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Como fazer | A ascensão delas na AstraZeneca

A receita da AstraZeneca para aumentar a equidade de gênero nos grupos que tomam as decisões

Escritório da AstraZeneca: agora as mulheres ocupam metade dos cargos de gerência (Germano Lüders/Exame)

Escritório da AstraZeneca: agora as mulheres ocupam metade dos cargos de gerência (Germano Lüders/Exame)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 15 de agosto de 2019 às 05h04.

Última atualização em 15 de agosto de 2019 às 14h47.

Em 2016, a então gerente de planejamento financeiro da farmacêutica AstraZeneca, Telma Silveira, recebeu a oportunidade de participar de um programa sobre liderança feminina e equidade de gênero na matriz sueca. Na volta ao Brasil, a executiva, que hoje é gerente de inovação para paciente, compartilhou as informações com a equipe de recursos humanos. O tema foi levado até os diretores da subsidiária.

Naquele momento, 35% dos 26 cargos de liderança — a partir de gerência executiva — eram ocupados por mulheres. “Fizemos uma provocação sobre como promover o melhor das nossas profissionais e também alcançar a equidade de gênero”, diz Vanessa Cordaro, diretora de RH da AstraZeneca.

De lá para cá, um grupo passou a estudar as necessidades das mulheres, promoveu treinamentos sobre “vieses inconscientes”, ou seja, ideias preconcebidas que influenciam a tomada de decisões, e criou cursos de liderança feminina. Além disso, a empresa criou um evento anual sobre diversidade em que todos os funcionários são convidados a participar.

A primeira edição ocorreu em 2017. Após a iniciativa com as mulheres, a AstraZeneca passou a incluir a discussão sobre outros grupos, como pessoas com deficiência e LGBTI+, num recém-criado comitê de diversidade. Veja o passo a passo.

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