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The Town: no que o festival acertou e o que pode melhorar para próxima edição?

Apesar do sucesso, alguns problemas ocorridos durante o festival foram motivo de reclamação dos mais de 500 mil presentes nos 5 dias

The Town: logo no primeiro dia, os problemas se tornaram corriqueiros (Redes Sociais/Reprodução)

The Town: logo no primeiro dia, os problemas se tornaram corriqueiros (Redes Sociais/Reprodução)

Antonio Souza
Antonio Souza

Repórter da Home e Esportes

Publicado em 11 de setembro de 2023 às 16h57.

Última atualização em 11 de setembro de 2023 às 17h09.

Neste domingo, 10, foi o último dia do The Town, que ficou marcado por diversos shows e atrações inesquecíveis. Apesar do sucesso, alguns problemas ocorridos durante o festival foi motivo de reclamação dos 500 mil que estiveram presentes nos cinco dias.

Logo no primeiro dia, os problemas se tornaram corriqueiros. Na entrada, as filas eram longas, QR Codes não funcionavam, agendamentos não eram concluídos e dificuldade de locomoção entre os palcos foram predominantes.

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Falta de informações e suporte para PCD também foi um dos fatores bem recorrentes. Algumas pessoas do staff do evento não souberam passar informações e muitos ficaram perdidos em encontrar coisas no local.

Estrutura e locomoção

Dentro do festival, filas nos bares, estandes e restaurantes também se acumulavam. Relatos do público indicam a lentidão tanto na entrada quanto dentro do festival.

Em nota, o The Town afirma que o motivo do atraso nas filas foi por conta de uma demanda reprimida. "A operação do festival trabalha intensamente para que o público acesse o local, porém, é necessário garantir a segurança de todos", explicou.

Outra crítica feita ao evento foi a proximidade de um palco para o outro. Os dois principais "The One" e "Skyline" estavam a metros de distância, dificultando a locomoção entre um show e outro.

No Lollapalooza, que também ocorreu em Interlagos, a disposição do espaço foi de 600 mil metros quadrados, enquanto no The Town foi 360 mil metros quadrados, ou seja, quase a metade. 

Problemas de acessibilidade a PCD

A estrutura do evento para portadores de deficiência física também foi algo que chamou a atenção. Relatos afirmavam que faltava cadeiras especiais para deslocamento no local, além da falta de informações e suporte a essas pessoas.

Ao todo tinham apenas 35 cadeiras motorizadas para dar suporte a esse público, o que foi considerado extremamente pouco visto a quantidade de pessoas.

Pontos positivos

Apesar dos problemas de estrutura, alguns fatores foram bem positivos e que deverá ser mantido na próxima edição em 2025. O transporte público 24 horas durante o evento foi muito elogiado, além das sinalizações nas estações para quem se dirigia ao Autódromo.

A disposição do palco The One também foi elogiada, pois trata-se de um terreno com declive, ou seja, mesmo quem estava longe do palco conseguia ver o show muito bem.

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