Quanto você consome de café por dia? Pesquisa revela quantidade ideal
Ao The Guardian, especialistas afirmam que a bebida traz propriedades benéficas — mas tudo depende da quantidade ingerida
Redação Exame
Publicado em 9 de abril de 2024 às 14h22.
O brasileiro adora café . De acordo com uma pesquisa do Instituto Agronômico em parceria com o Instituto Axxus e a Universidade Estadual de Campinas, 97% da população nacional consome a bebida.
A quantidade consumida é bastante alta. Segundo o levantamento, 30% dos brasileiros diz beber seis xícaras de café todos os dias, sendo que o local de trabalho é o lugar onde a maior parte do consumo acontece.
Ainda assim, o café não tem uma reputação exatamente positiva. Muitos se preocupam com os efeitos da bebida sobre a saúde, com pesquisas apontando para problemas no coração e insônia sendo causados pelo excesso de consumo.
Contudo, algumas das substâncias contidas no café possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, de acordo com especialistas que falaram ao The Guardian. Outras, por sua vez, reduzem fatores de risco ligados à diabetes.
Um estudo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina norte-americana indicou que, quando se ingere de três a quatro xícaras de café por dia, podem ser observados benefícios cardiovasculares, neurológicos, metabólicos e hepáticos. Algumas vantagens podem ser obtidas até mesmo com o consumo da bebida em sua versão descafeinada.
Por outro lado, o efeito estimulante do café pode ser negativo. Portanto, para evitar problemas no sono, o ideal é deixar de consumir a bebida por volta das 17h.
Para quem consome a bebida em níveis excessivos, podem surgir sintomas semelhantes aos de crises de ansiedade, como a elevação dos batimentos cardíacos. Porém, como as pessoas possuem diferentes sensibilidades à cafeína, é essencial prestar atenção nos sinais que o corpo de cada um dá.
Conforme afirmam os experts, de duas a três doses de café por dia parece ser uma quantidade equilibrada da bebida a ser ingerida diariamente. No entanto, vale notar, a quantia certa varia de pessoa para pessoa.
Com informações do The Guardian.