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Presidente da Coreia do Sul sugere proibir carne de cachorro no país

Tradição ameaçada? Moon Jae-in, que adora cães, diz que "chegou a hora" de a prática tradicional acabar

Moon Jae-in, presidente sul-coreano (SeongJoon Cho/Bloomberg)

Moon Jae-in, presidente sul-coreano (SeongJoon Cho/Bloomberg)

BG

Bibiana Guaraldi

Publicado em 27 de setembro de 2021 às 09h09.

Última atualização em 27 de setembro de 2021 às 11h51.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, trabalha pela proibição de comer cães no país, uma prática tradicional que está se tornando um constrangimento internacional, de acordo com o jornal inglês The Guardian.

A carne de cachorro há muito faz parte da culinária sul-coreana, com cerca de 1 milhão de cães sendo comidos anualmente, mas o consumo diminuiu à medida que mais pessoas passam a ver os animais como companheiros, em vez de comida.

A prática já é uma espécie de tabu entre as gerações mais jovens e a pressão dos ativistas dos direitos dos animais tem aumentado.

“Não chegou a hora de considerar prudentemente proibir o consumo de carne de cachorro?” Moon perguntou ao primeiro-ministro, Kim Boo-kyum, durante uma reunião semanal na segunda-feira, de acordo com o porta-voz presidencial.

A indústria de animais de estimação da Coreia do Sul está em ascensão, com um número crescente de pessoas morando com cães em casa o presidente entre elas. Moon é um conhecido amante de cães e tem vários cachorros no complexo presidencial, incluindo um que ele resgatou após assumir o cargo.

Os comentários de Moon foram feitos enquanto ele era informado sobre um plano para melhorar o sistema de cuidados para animais de estimação abandonados, disse sua porta-voz. A lei de proteção animal da Coreia do Sul tem como objetivo principal evitar o massacre cruel de cães e gatos, apesar de não proibir o consumo.

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