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Lua 'paralisada'? Descubra o que é o lunistício, fenômeno raro que acontece neste fim de semana

O "lunistício" acontece quando a Lua permanece por mais tempo no céu, inclusive durante o dia, e dá a impressão de estar "paralisada" no céu

Lunistício: para que o fenômeno aconteça, é necessário que a Lua complete seu ciclo de 18,6 anos ao redor do planeta (Divulgação/Getty Images)

Lunistício: para que o fenômeno aconteça, é necessário que a Lua complete seu ciclo de 18,6 anos ao redor do planeta (Divulgação/Getty Images)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP e Redatora da Homepage

Publicado em 19 de junho de 2024 às 17h00.

Última atualização em 19 de junho de 2024 às 17h05.

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Quem gosta de observar a Lua pode separar o telescópio para apreciar um momento especial neste fim de semana. Isso porque, a partir desta sexta-feira, 21, começa um evento raro chamado "lunistício", visto pela última vez em 2006.

O "lunistício" acontece quando a Lua permanece por mais tempo no céu, inclusive durante o dia, e dá a impressão de estar "paralisada" no céu. Nesta etapa, ela nasce mais ao norte e se põe mais ao sul, atingindo posições mais altas e baixas em um ciclo que dura 18,6 anos. Em 2024, no entanto, o fenômeno será ainda mais raro, porque coincidirá com o solstício de verão no Hemisfério Norte.

O que é o lunistício?

Para que o fenômeno aconteça, é necessário que a Lua complete seu ciclo de 18,6 anos ao redor do planeta. Durante o lunistício, o satélite natural e a Terra atingem inclinações máximas, o que permite que a Lua nasça mais ao norte e se ponha mais ao sul.

Ao longo do dia, por causa da distância entre o nascer e o se pôr, há a impressão de que ela fica "paralisada" e aparente por mais tempo. O fenômeno dura até o ano que vem.

Quando será o lunistício? Saiba como observá-lo

Já no dia 21, será possível presenciar a lua "estática" no céu. O fenômeno dura vários dias, mas só pode ser visto no céu do Hemisfério Norte. O melhor ponto de observação acontece na cidade de Stonehenge, no interior da Inglaterra.

Por ser um fenômeno raro, vários turistas deverão passar por Stonehenge a partir de sexta-feira. Cientistas também investigam a ligação da cidade com os movimentos da Lua e estudam a teoria de que a humanidade construiu os monumentos tradicionais do local já ciente da paralisação do satélite.

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