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Jardineiro é resgatado após passar cinco dias isolado em ilha a 1,2 km do Rio

O homem conta que sobreviveu comendo limões, um pedaço de carvão e bebendo uma mistura de água potável com água do mar

O homem só foi resgatado no sábado, depois que um banhista com uma moto aquática o avistou e chamou o Corpo de Bombeiros (TV Globo/Reprodução)

O homem só foi resgatado no sábado, depois que um banhista com uma moto aquática o avistou e chamou o Corpo de Bombeiros (TV Globo/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de agosto de 2022 às 15h23.

Um homem que ficou isolado em uma ilha no litoral carioca por cinco dias contou que sobreviveu comendo limões, um pedaço de carvão e bebendo uma mistura de água potável com água do mar. Desaparecido desde segunda-feira, 8, o jardineiro Nelson Nedy Ribeiro, de 50 anos, foi resgatado pelos bombeiros no sábado, 13 após ser avistado por um banhista.

O caso aconteceu em Grumari, na zona oeste da capital fluminense. O "náufrago carioca" foi arrastado por uma corrente marinha e foi parar na Ilha de Palmas, localizada a cerca de 1,3 km de distância.

Em entrevista à TV Globo, ele contou que perambulou pela ilha tentando encontrar um ponto em que pudesse ser avistado — sem sucesso. Por sorte, achou uma barraca usada por pescadores com um cobertor e um colchonete. Foi lá que ele se abrigou durante todo o período. O maior desafio, afirmou Nelson Nedy, foi vencer a fome e a sede.

"(Fiquei com) muito frio, sem água... Caiu uma chuvinha, eu colocava a mão nas gotinhas de chuva e apanhava, pra molhar a boca. Eu estava com muita sede", narrou. Foi quando ele encontrou duas garrafas d'água — apenas uma era limpa — e decidiu misturar com alguma que recolheu do mar de modo a ter o que beber por mais tempo.

Ribeiro contou ainda que se alimentou com dois limões cortados que encontrou na barraca e, no desespero, com um pedaço de carvão.

O homem só foi resgatado no sábado, depois que um banhista com uma moto aquática o avistou e chamou o Corpo de Bombeiros. Ribeiro foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Apesar de apresentar alguns arranhões, ele passa bem e já foi liberado.

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