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Disney+ anuncia o fim do compartilhamento de senha no Brasil; saiba como será

Plataforma de streaming começou a aplicar a medida em outros países da América do Norte, Europa e Ásia em outubro

Disney+: compartilhamento de senha já tem data para acabar  (Disney+/Divulgação)

Disney+: compartilhamento de senha já tem data para acabar (Disney+/Divulgação)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 9 de outubro de 2024 às 20h37.

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Quem costumava dividir o Disney+ com os amigos e familiares vai precisar repensar se ainda vale a pena. Muito em breve, os assinantes do Brasil estarão proibidos de compartilhar suas senhas do streaming — a menos que paguem um valor extra por isso. 

Começou com a Netflix, e depois a empresa do Mickey espalhou o bloqueio para assinantes de outros países. Em 25 de setembro, o serviço de streaming já havia anunciado o fim do compartilhamento de senha para usuários do Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Guatemala, Europa e Ásia. Chegou a vez da América Latina.

Quando começa a valer a medida no Disney+?

A partir do dia 12 de novembro, os usuários que não estiverem na mesma residência — e rede de Wifi — irão receber uma notificação do aplicativo, avisando que o compartilhamento de senhas vai acabar em breve. Segundo a Disney, a data exata para o bloqueio ainda não foi divulgada. A notícia foi divulgada em primeira mão no Omelete.

Se seguir a mesma prática adotada em outros países, a Disney não irá restringir totalmente que outros usuários acessem a mesma assinatura em diferentes redes, mas cobrará um valor a mais por isso. Nos Estados Unidos, o assinante terá que pagar US$ 6,99 por cada "membro extra", independente do plano contratado. Quando o usuário quiser usar o aplicativo fora da rede Wi-fi, ele poderá utilizá-lo por meio de um código de acesso rápido.

Usuários extras que tem um perfil próprio em uma mesma assinatura também poderão migrá-lo para uma nova, com todas as preferências e atualizações realizadas na conta.

Aumento de lucro no streaming

Em entrevista à CNBC no começo de abril, o CEO da companhia, Bob Iger, já havia relatado que as regras entrariam em vigor no mês de outubro. A estratégia visa conter as perdas da empresa no streaming, que chegam a 4 bilhões de dólares na época do anúncio, segundo o CEO. No último balanço divulgado pela Disney em agosto, no entanto, a receita do Disney+ apresentou uma melhora significativa, com lucro operacional de US$ 47 milhões, após a fusão com o Star+ e ESPN.

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