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Remy Sharp
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Nesta quinta-feira, 1º, estreia nos cinemas "Boogeyman: Seu Medo é Real", filme baseado no conto homônimo do rei do terror, Stephen King, lançado em 1973. A produção chega aos cinemas com notas medianas dos críticos: 6,5/10 no IMDb e 65% no Rotten Tomatoes — com aprovação de somente 44% do público comum.

O longa-metragem, do diretor Rob Savage ("Cuidado Com Quem Chama") conta com Sophie Tatcher ("Yellowjackets") como protagonista e tem a participação de Vivien Lyra Blair (Leia em "Obi Wan"), David Dastmalchian ("Esquadrão Suicida"), Marin Ireland ("The Umbrella Academy") e Chris Messina ("Objetos Cortantes"). A história fala sobre uma criatura sobrenatural, que fica escondida nas sombras e invade a casa de um terapeuta e suas duas filhas, uma família em luto. O "bicho-papão" se alimenta de do sofrimento deles e os aterroriza.

A produção já é a 51ª baseada nas histórias de Stephen King. Desde 1974, o autor escreve, em média, de um a dois livros por ano. São dele grandes clássicos como "It: a coisa", "Iluminado", "Doutor Sono", "Carrie, a Estranha", "À Espera de um Milagre", entre outros.

Veja o trailer de Boogeyman: Seu Medo é Real

Mas será que vale a pena ver Boogeyman no cinema?

Com estreia marcada para hoje, o filme já está disponível nos cinemas de todo o Brasil. A EXAME POP entrevistou a protagonista Sophie Tatcher e pediu as impressões da atriz sobre a produção. Veja a entrevista abaixo:

Exame: Você pode dar algum conselho para as pessoas que vão assistir ao filme, uma dica? 

Sophie Tatcher: Hum, eu diria: "prepare-se, porque além de dar medo, é um filme bem emocional". Você vai sentir a dor desta família, vai segui-los dentro da história deles e há muita expectativa. Acho que fizemos um ótimo trabalho criando ansiedade dentro dessa expectativa. Não espere muitos sustos, mas quando acontecer, te digo: é assustador pra caralho. 

Exame: Como foi o processo de filmagem do filme? Terror é um gênero novo para você, certo?

Sophie Tatcher: Olha, a produção teve mais treinamento físico do que eu pensava e foi emocionalmente mais pesada do que eu estava esperando. Serviu como uma espécie de liberação para mim, como atriz, porque você vai a lugares tão emocionais que parece que você passou pelo inferno e depois respirou ar fresco. É realmente o que eu quero como atriz. É gratificante, mesmo depois da exaustão pela qual passei nos dois meses de gravação. Foi algo surreal.

Exame: E você já conhecia os filmes e livros do Stephen King? Você gosta das obras dele?

Sophie Tatcher: Sim, eu adoro os livros dele. Eu cresci com o filme "Carrie, a Estranha", sempre foi um filme que me impactou quando eu era bem pequena. E eu finalmente assisti "O Iluminado", logo antes de filmar. Pensei comigo, "oh, agora eu entendo porque as pessoas falam tanto sobre esse filme, porque é o melhor filme de todos os tempos" — me senti até envergonhada de ter demorado tanto tempo para ter assistido. Mas isso ajudou a criar um hype para mim antes de filmar, eu só sabia que o talentoso Stephen King é um contador de histórias, mas sou uma grande fã do gênero em geral. E, fala sério, ele é literalmente o rei do terror. 

Inclusive, um dos motivos pelos quais eu consegui esse papel foi porque ele me viu em Yellowjackets e gostou da minha atuação. Ele fez até um tuíte sobre isso. Lembro da minha mãe me mandando esse tuíte, dizendo: "Filha, o rei abençoou esse filme!". Foi incrível!

Exame: Existem outros filmes de terror em que as pessoas sentem medo quando estão no set, têm pesadelos e coisas do tipo, algo assim aconteceu com você durante as filmagens?

Sophie Tatcher: É interessante, porque isso meio que contamina seus sonhos até certo ponto, eu acho, porque eu não estava dormindo muito e estava muito exausta. Tive muitos pesadelos, mas acho que foi só porque, sabe, foram dois meses estressantes de filmagem. É um monte de trabalho. Mas sim, tive muitos pesadelos e isso realmente aconteceu em Yellowjackets também. Todos nós começamos a ter esses sonhos bem específicos, deu medo. Acho que isso atingiu meu subconsciente.

Exame: Esse é um filme muito denso sobre a superação do luto. Queria saber como você trabalha esse sentimento no filme e no seu personagem.

Sophie Tatcher: É um filme bem focado no luto e minha personagem está em um estágio tão cru desse sentimento, porque a perda dela foi muito recente. É muito sobre encontrar essa conexão com a mãe dela e tentar recuperar a sensação de proximidade que ela tinha, aprender mais sobre ela. Desde o início do filme, ela tenta encontrar consolo dentro dos pertences da mãe, então é bem triste.

Então, acho que só de aprender sobre isso e como as pessoas lidam com o luto, assistir a filmes totalmente semelhantes, isso me trouxe boas referências. É como no filme "Ordinary", que é muito bom, um filme fantástico sobre uma família que está lidando com o luto. Também assisti "Não Olhe Agora", que também é de terror e fala sobre o luto. 

Exame: Sei que você não pode contar qualquer spoiler para nós, mas você pode mencionar qual foi a cena mais desafiadora para você? E o que foi mais assustador também?

Sophie Tatcher: É interessante. Eu sinto que muito disso foi bastante desafiador, todos os dias. Foi como se jogar em um novo ataque de pânico e eu fui muito consciente sobre isso. Mas foi um desafio fazer essa atuação ficar verossímil, porque eu tinha que gritar e isso tinha que parecer real. Cheguei a olhar vários vídeos no Youtube, vi outros filmes, porque eu queria conseguir fazer algo bem real. E eu consegui e percebi que é bom demais abordar isso e se permitir gritar.

O que vai acontecer foi o primeiro trampolim e o momento mais assustador para mim. Lembro-me de procurar no YouTube. Eu era como uma mulher gritando. Eu estava tipo, como as pessoas soam quando gritam. Mas depois de tirar isso do caminho, tudo bem, você só precisa se comprometer e se libertar.

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