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Com aporte de R$ 10 mi, 100 Open Startups expande plataforma de inovação

Rodada de investimento combinou investidores anjo, crowdfunding e venture capital; empresa usará metade do capital para investimento em startups

Bruno Rondani, fundador e presidente da 100 Open Startups: empreendedor quer levar plataforma de inovação aberta para outros mercados em desenvolvimento (100 Open Startups/Divulgação)
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Carolina Ingizza

Publicado em 19 de agosto de 2020 às 12h50.

Última atualização em 8 de setembro de 2020 às 01h13.

A 100 Open Startups anunciou ter recebido um aporte de 10 milhões de reais liderado pela gestora Domo Invest (Allya, Turbi). A companhia, que gere uma plataforma de conexão entre startups e grandes empresas brasileiras, já ajudou mais de 13.000 startups a firmar cerca de 17.000 negócios. Agora, para expandir sua plataforma, fez uma rodada combinando investimento anjo, crowdfunding e venture capital.

A empresa passou seus primeiros três anos atuando só como um programa de inovação aberta. Bruno Rondani, fundador e presidente da 100 Open Startups, acreditava que o modelo de negócio seria via patrocínio. Foi só em 2017 que ele percebeu que era hora de transformar a empresa em uma startup e buscar uma rodada de investimento anjo para aprimorar a parte tecnológica e financeira da companhia.

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Com essa nova rodada, os objetivos são melhorar a plataforma para empresas e alavancar mais investimentos. Do total captado, 5 milhões serão utilizados para aprimorar a plataforma de relacionamento corporativo e o sistema de monitoramento do ecossistema de inovação — que produz o ranking anual das startups brasileiras mais desejadas pelas empresas.

Os primeiros investimentos em tecnologia já começaram. Para continuar atuando no ecossistema durante a pandemia, o 100 Open migrou o evento Open Innovation Week (Oiweek) para o mundo digital. Desde maio, acontecem edições mensais da Oiweek e a empresa disponibiliza um sistema que conecta participantes em reuniões online, gerando oportunidades de negócio.

Com a digitalização da operação da 100 Open, fica mais fácil para a empresa exportar seu modelo de atuação para novos mercados. Rondani conta que a empresa trabalha há alguns anos com o governo da Colômbia para promover parcerias entre startups e grandes organizações por lá.

Agora, o foco da empresa é levar seu método para outros mercados em desenvolvimento, como a Índia. “Muitas vezes não faz sentido para uma consultoria ter um escritório em uma região com pouca demanda. Com nossa plataforma, chegamos onde a demanda estiver”, diz o presidente.

Os outros 5 milhões de reais recebidos serão investidos diretamente nas startups participantes do programa 100 Open Angels. Rondani conta que o mercado de investimento anjo é ainda muito pouco digitalizado no Brasil e que, por isso, a rede quer ajudar a melhorar a experiência de captação para os empreendedores e investidores.

Para a Domo, que está gerindo um fundo com coinvestimento de anjos, se aproximar do mercado de inovação aberta é uma grande oportunidade. “A 100 Open conseguiu promover seus serviços mesmo sem o presencial. Estamos felizes com os produtos que eles conseguiram entregar, isso valida nossa aposta de que são um time que consegue encontrar o caminho mesmo no meio da adversidade”, diz Franco Pontillo, sócio da Domo Invest.

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