Negócios

Clubhouse: nova rede social queridinha dos influencers ultrapassa o TikTok nas buscas

A rede social de voz, criada por um ex-funcionário do Google, ganhou popularidade global após ser usada pelo bilionário Elon Musk

Clubhouse: pesquisas sobre a rede social no Brasil dispararam no último final de semana (Thomas Trutschel/Photothek/Getty Images)

Clubhouse: pesquisas sobre a rede social no Brasil dispararam no último final de semana (Thomas Trutschel/Photothek/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2021 às 13h20.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2021 às 14h42.

Na última semana, a rede social Clubhouse ganhou fama global. O alvoroço em relação ao aplicativo aconteceu depois do bilionário Elon Musk usar o serviço de voz para um debate com Vlad Tenev, presidente do app de investimentos Robinhood. Desde então, usuários do mundo todo estão curiosos sobre o novo aplicativo. No Brasil, no último fim de semana, as buscas pelo Clubhouse no Google ultrapassaram as do TikTok, segundo a consultoria Conversion.

A rede social, criada por Rohan Seth (ex-Google) e pelo engenheiro Paul Davidson, foi lançada em 2020 como uma proposta alternativa. Em vez de um feed com textos e fotos, a rede social usa a voz. Dentro do app, há vários grupos de bate-papo, divididos por temas, em que os usuários podem entrar para conversar ou ouvir determinada pessoa. As conversas não são armazenadas ou gravadas pela plataforma, é como ouvir um podcast ao vivo.

Hoje, cerca de 2 milhões de pessoas baixaram o aplicativo, que pode ser acessado por dispositivos da Apple. Para entrar, é preciso ter um convite de outro usuário já cadastrado. No exterior, celebridades como Drake e Oprah Winfrey se tornaram fãs da plataforma. No Brasil, o investidor Romero Rodrigues e o influenciador Thiago Nigro já estão usando o aplicativo.

"O Clubhouse é o maior fenômeno dos últimos tempos e atraiu usuários pela sua estratégia de começar pelos perfis mais influentes da Internet e gerar escassez, já que só é possível entrar através de convites e o aplicativo só está disponível para iPhones", diz Diego Ivo, fundador e presidente da Conversion.

Segundo análise da consultoria, as buscas pela plataforma saltaram 100 vezes nos últimos seis meses no Brasil e 11 vezes ao redor do mundo. Por aqui, as pesquisas começaram a aumentar no dia 3 de fevereiro e atingiram seu pico no último sábado, 6.

Mas, na comparação com redes mais consolidadas no país, o aplicativo ainda perde em volume de buscas. Analisando o período entre 31 de janeiro e 7 de fevereiro, o Clubhouse fica com 1,2% das buscas, atrás de TikTok (2,5%), Twitter (16,1%), Instagram (32,3%) e Facebook (47,8%). "O Facebook é a principal rede dos brasileiros, mesmo que ele já não seja tão hype como os novatos TikTok e Clubhouse", diz Ivo.

 

Acompanhe tudo sobre:AppsClubhouse (rede social)Redes sociaisStartups

Mais de Negócios

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões

Eles criaram um negócio milionário para médicos que odeiam a burocracia