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Zara prevê vendas maiores no segundo semestre

Marca estimou um aumento nas vendas de até 6 por cento na segunda-metade do ano, além de melhora na lucratividade, apesar do euro forte

Maior varejista de roupas do mundo é controlada pelo homem mais rico da Europa, Amancio Ortega (Susana Vera/File Photo/Reuters)

Maior varejista de roupas do mundo é controlada pelo homem mais rico da Europa, Amancio Ortega (Susana Vera/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de setembro de 2018 às 09h37.

Última atualização em 12 de setembro de 2018 às 09h38.

Madri - A proprietária da Zara, a Inditex, afirmou nesta quarta-feira que suas coleções de outono foram bem recebidas e estimou um aumento nas vendas de até 6 por cento na segunda-metade do ano, além de melhora na lucratividade, apesar do euro forte.

"A administração espera um crescimento nas vendas comparáveis entre 4 e 6 por cento no segundo semestre de 2018", afirmou a companhia em comunicado.

A maior varejista de roupas do mundo, que é controlada pelo homem mais rico da Europa, Amancio Ortega, disse que os clientes receberam positivamente as suas últimas coleções, com itens como vestidos estampados com bordados e casacos de veludo cotelê.

Apesar da força do euro contra as principais moedas, a Inditex disse que o lucro líquido foi de 1,41 bilhão de euros, ante 1,37 bilhão de euros um ano antes, em linha com as projeções dos analistas.

As vendas no primeiro semestre somaram 12 bilhões de euros, alta de 3 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Inditex faz a maioria de suas roupas na zona do euro para responder rapidamente às tendências da moda, mas gera mais de metade de suas vendas em países fora do bloco monetário. Algumas moedas, como o rublo russo e a lira turca, enfraqueceram significativamente em relação ao euro no ano passado.

"Os efeitos das moedas estrangeiras são muito contra a Inditex no momento", disse Anne Critchlow, da Société Générale, que tem recomendação de 'compra' para as ações.

A Inditex, que possui o selo de luxo Massimo Dutti e a marca de roupas íntimas Oysho, disse que sua margem bruta no primeiro semestre aumentou 4 por cento no ano e estimou que essa medida de lucratividade aumentará em 50 pontos base durante o segundo semestre do ano.

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