São Paulo – Marissa Mayer tem sido alvo de muitas críticas de investidores a funcionários do Yahoo por sua maneira pouco ortodoxa de comandar a companhia.

Além dos rumos questionáveis que ela aponta para a reestruturação do negócio, a executiva passou a ser julgada também por seu custo dentro da empresa – mais exatamente por quanto é investido em sua segurança pessoal todos os anos.

De acordo com a CNN Money, o Yahoo pagou US$ 544 mil* para tal finalidade no ano passado, valor bem superior ao total gasto com a segurança da companhia, de US$ 23 mil.

O desembolso é justificado por pagamento de seguranças privados para a executiva em viagens a trabalho e proteção para ela dentro e fora das instalações da corporação.

As despesas vieram à tona nesta semana e estão sendo questionadas pela SEC, órgão americano equivalente a CVM no Brasil.

O Yahoo, no entanto, justifica que as despesas são “extremamente razoáveis” e algo corriqueiro dentro de uma grande empresa. Não seria um privilégio, mas um benefício a todos.

Longe do teto

De fato, esse tipo de aporte não acontece apenas no Yahoo e o valor destinado não é tão alto, quando comparado ao investido pelas outras grandes do setor.

No mesmo período, a Apple pagou US$ 209,4 mil para a segurança de Tim Cook, menos do que a Alphabet, do Google , destinou à segurança de Eric Schmidt - US$ 303,1 mil.

Mark Zuckerberg recebeu US$ 610,5 mil no Facebook , valor menor ao destinado ao co-fundador da Oracle , Larry Ellison, de cerca de US$ 1,5 milhão.

No caso de Mayer, a discussão pesa mais porque a posição dela hoje não agrada a grande maioria dos investidores. Por motivos justos.

Com um prejuízo bilionário de US$ 4,4 bilhões em 2015, a companhia demitiu 1.200 pessoas só no último trimestre.

Depois de não conseguir vender sua participação na varejista chinesa Alibaba, decidiu vender seus próprios ativos.

Atualmente busca compradores para seu negócio principal, que concentra anúncios na internet, sites, email, pesquisa, Tumbrl, Flickr e produção de conteúdo.

*Matéria corrigida 30/05, 10h

2. Transformação radical

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3. Mercado brasileiro

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4. Outros escritórios

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Na foto, detalhe de um grafite feito logo na entrada do novo escritório no Brasil. Enquanto a operação brasileira, uma das mais fortes para a empresa, se mudou para um lugar maior, outras foram fechadas. Na América Latina, o Yahoo anunciou o fechamento dos escritórios do México e na Argentina e a realocação da sede do continente para a Flórida, nos Estados Unidos.

5. Um novo caminho

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Ao contrário de produção de conteúdo e serviços como busca ou email, o foco da empresa agora é outro – ainda que ela continue trabalhando nas ferramentas que deram a ela o tamanho que tem hoje. A empresa quer aumentar o faturamento vindo de anúncios, sua principal fonte de receita. As mais de 60 aquisições feitas desde que Marissa Mayer assumiu a presidência, em 2012, irão ajudar a cumprir esse objetivo, afirmou Izay. A inovação de seus serviços estratégias se reflete na modernização do escritório. Na foto, está o espaço de convivência, com grafites, espaço de café para funcionários e parceiros e uma vista incrível da região da Avenida Faria Lima.

6. Cor temática

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Roxo, que é a cor da companhia, está presente de forma discreta em toda a decoração, como imagens nas paredes, sofás e os bancos da copa. As três geladeiras contêm lanches saudáveis, saladas, frutas e sucos. Os funcionários podem até se servir de granola e sucrilhos.

7. Encontros e parcerias

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Uma das estratégias globais da companhia é ajudar os anunciantes a encontrar o público ideal para suas campanhas. Para isso, o Yahoo quer unir sua grande audiência a ferramentas adquiridas nos últimos anos. Por aqui, quer se aproximar ainda mais dos anunciantes em sua sede nova. A empresa irá hospedar encontros, reuniões, festas, palestras e outros eventos para reunir seus clientes no seu escritório.

8. Eventos brasileiros

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O Yahoo no Brasil criou uma série nova de eventos, exclusivos para o país, os Purple Moments (roxo é a cor da companhia). O Purple Breakfast trará pesquisas e insights do mercado durante um café da manhã. Já o Purple Hour é para aproveitar o fim do expediente e emendar apresentações de cases de sucesso de parceiros com uma cerveja e petiscos. Eles acontecerão nessa sala, preparada para eventos e confraternizações. O Yahoo Purple Circle incentiva a liderança feminina e empoderá-las com ferramentas digitais. Por fim, o Yahoo Purple Island é um curso que leva parceiros para um curso de imersão da Hyper Islands na Califórnia.

9. Transmissão de conhecimento

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“Estamos empenhando um esforço para apresentar o Yahoo como parceiro do mercado e queremos disseminar a ideia de que o novo escritório é um hub de conhecimento”, disse Leonardo Khede, diretor de vendas. Na foto, uma das salas de reunião.

10. Tamanhos diversos

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Além de salas de reunião grandes, para conferências, e nichos espalhados pelo escritório para encontros informais, a sede nova do Yahoo também conta com salas menores para reuniões confidenciais.

11. Veja agora

11 /11(Vivian Koblinsky/LinkedIn)

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