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Yahoo nega acusações de espionagem de e-mails de usuários

O artigo da Reuters, segundo o qual o Yahoo teria rastreado milhões de contas para ajudar as autoridades americanas, era "enganoso", afirmou um comunicado


	Yahoo: "Interpretamos rigorosamente cada solicitação do governo para obter dados dos usuários, para reduzir ao mínimo o que divulgamos"
 (Justin Sullivan/AFP)

Yahoo: "Interpretamos rigorosamente cada solicitação do governo para obter dados dos usuários, para reduzir ao mínimo o que divulgamos" (Justin Sullivan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2016 às 19h54.

O Yahoo! negou nesta quarta-feira (5) que faça uma vigilância generalizada das mensagens de de seus usuários, depois que a imprensa divulgou informações de que a empresa tinha criado um programa especial de rastreamento a mando dos serviços de Inteligência dos Estados Unidos.

O artigo da agência de notícias Reuters, publicado na terça-feira e segundo o qual o gigante da Internet teria rastreado em segredo milhões de contas de para ajudar as autoridades americanas, era "enganoso", afirmou o Yahoo! em um comunicado enviado à AFP.

"Interpretamos rigorosamente cada solicitação do governo para obter dados dos usuários, para reduzir ao mínimo o que divulgamos", afirma o Yahoo!.

"O rastreamento de descrito no artigo não existe nos nossos sistemas" informáticos, garante.

Segundo a Reuters, que citou ex-funcionários do Yahoo! como fontes, o grupo teria criado em 2015 um programa sob medida que fazia uma varredura em todas as mensagens eletrônicas de seu servidor para ajudar a Agência de Segurança Nacional (NSA) e a Polícia Federal americana (FBI).

Horas depois da divulgação dessas informações, o Yahoo! publicou um breve comunicado, no qual não desmentia, nem confirmava, as acusações.

"O Yahoo! é uma empresa que respeita a lei, e atua em conformidade com as leis dos Estados Unidos", frisou.

Contactados pela AFP, a Agência de Segurança Nacional (NSA) e o FBI se negaram a comentar o assunto.

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