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WPP começa inicia fase sem Sorrell no comando

Ações da empresa caíram mais de 6 por cento após Sorrell sair da empresa depois que o conselho de administração investigou uma acusação de má conduta

Martin Sorrell: partida repentina do executivo despertou dúvidas sobre a capacidade do grupo em manter sua atual forma de empregar 200 mil pessoas (Simon Dawson/Bloomberg/Bloomberg)

Martin Sorrell: partida repentina do executivo despertou dúvidas sobre a capacidade do grupo em manter sua atual forma de empregar 200 mil pessoas (Simon Dawson/Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 16 de abril de 2018 às 17h05.

Londres - A WPP, maior empresa de publicidade do mundo, entrou em nova fase nesta segunda-feira, sem seu fundador Martin Sorrell, num momento de mudanças no segmento.

As ações da empresa caíram mais de 6 por cento após Sorrell sair da empresa no sábado, depois que o conselho de administração investigou uma acusação de má conduta.

A partida repentina do executivo, a cara da empresa desde sua fundação em 1985, despertou dúvidas sobre a capacidade do grupo em manter sua atual forma de empregar 200 mil pessoas em mais de 400 agências em 112 países. A saída também criou receios de que, sem os contatos de Sorrell, a empresa poderia perder clientes e talentos enquanto busca um novo presidente-executivo.

"A saída de Sorrell é negativa considerando o quanto ele contribuiu para a criação dos ativos que a WPP tem hoje", disse o analista da Pivotal Research Brian Wieser.

A WPP disse que o presidente do conselho, Roberto Quarta, assumirá como presidente-executivo do conselho, enquanto o chefe da área digital, Mark Read, e o vice-presidente operacional da WPP Europa, Andrew Scott, que supervisionou aquisições, assumem em conjunto como vice-presidentes operacionais.

Eles herdam uma tarefa difícil, após a WPP reportar em março seu resultado mais fraco desde a crise financeira, uma vez que grupos de bens de consumo como Unilever e P&G cortaram gastos e com a perda de outros clientes.

O segmento também está enfrentando Google e Facebook, que dominam o mercado de anúncios online, e consultorias como Accenture, avançam agressivamente no setor.

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