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Walmart lança com a Rakuten serviço de entregas online no Japão

No novo serviço, a parceria Walmart-Rakuten abrirá uma instalação para atender os pedidos, além de usar as lojas da Seiyu

Walmart: entregas de alimentos frescos no Japão ocorrem há décadas, mas ficaram atrás do crescimento visto em outras áreas do comércio online (./Divulgação)
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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 10h56.

Nova York / Tóquio - O Walmart firmou uma parceria com o grupo de comércio eletrônico Rakuten para lançar um serviço online de entrega de compras no Japão, no seu mais recente esforço para forjar uma aliança com uma popular rede local para explorar o competitivo mercado.

Maior varejista do mundo, o WalMart disse na quinta-feira que o serviço será lançado na segunda metade de 2018. A liderança da empresa busca novos modos de expandir as operações internacionais, que não são mais o motor do seu crescimento, à medida que se depara com temores econômicos no Brasil e a concorrência de varejistas de desconto na Grã-Bretanha.

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Em dezembro, o Walmart Brasil anunciou a integração de suas lojas físicas e suas operações de comércio eletrônico no Brasil, como parte dos esforços para simplificação do negócio, citando investimentos estimados em 1,5 bilhao de reais em quatro anos.

No Japão, o novo serviço substituirá o serviço online de entregas existente do Walmart e será chamado de "RakutenSeiyu Netsuper". Seiyu GK é o nome da unidade japonesa do Walmart.

O serviço permitirá que os clientes registrem um pedido na plataforma de marketplace online da Rakuten, que será então executado pela joint venture Walmart-Rakuten.

A Walmart-Rakuten abrirá uma instalação para atender os pedidos, além de usar as lojas da Seiyu, de acordo com as companhias.

As entregas de alimentos frescos no Japão ocorrem há décadas, mas ficaram atrás do crescimento visto em outras áreas do comércio online.

A Amazon esta testando seu novo serviço 'Fresh' em partes de Tóquio e redes varejistas estão tentando aumentar os serviços de entrega online.A Seven and i Holdings, operadora da maior cadeia de lojas de conveniência do Japão, anunciou no ano passado que competiria em entrega de alimentos frescos com a Askul.

O presidente-executivo da Rakuten, Hiroshi Mikitani, disse a repórteres em Tóquio que esperava que o esforço conjunto levasse a uma cooperação em outras áreas. "Gostaríamos de ter uma aliança em um sentido mais amplo, não apenas no Japão, mas para os nossos negócios globais", afirmou ele.

As operações da Rakuten no exterior incluem Estados Unidos e Europa. E no mês passado, a companhia anunciou que pretendia se tornar a quarta maior operadora móvel do Japão, potencialmente vinculando os usuários a sua ampla variedade de serviços.

As ações da Rakuten fecharam em alta de 4,5 por cento, devolvendo boa parte das perdas deste mês.

Em 2016, o Walmart adotou na China uma estratégia similar a que foi anunciada nesta sexta-feira, após enfrentar dificuldades para expandir os negócios de comércio eletrônico por conta própria.

A varejista norte-americana vendeu seu próprio site JD.com, segundo maior grupo chinês de comércio eletrônico, e em vez disso adquiriu uma fatia de 5 por cento na companhia. A JD.com se prepara para entrar nos Estados Unidos até o fim deste ano, conforme noticiou a Bloomberg.

O investimento em serviços de entrega online estão ganhando força, com a Amazon.com comprando o Whole Foods Market por 13,7 bilhões de dólares no ano passado. Já o Alibaba Group Holding e a norte-americana Kroger tiveram discussões sobre trabalhar juntos, comentou uma fonte a par do assunto.

O Walmart vem tentando sacudir as operações internacionais. A empresa recentemente nomeou um importante executivo para a unidade no exterior e está em conversas para vender uma fatia em suas operações brasileira.

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