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Vodafone propõem pagar US$ 21,8 bi por ativos da Liberty Global

Aquisições na Alemanha e no leste europeu fortaleceriam presença da companhia no mercado de telecomunicações, desafiando gigantes do setor

Vodafone: grupo alemão Deutsche Telekom enfatizou sua oposição já declarada ao acordo (Scott Barbour/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 9 de maio de 2018 às 19h22.

Londres - A Vodafone aceitou pagar 21,8 bilhões de dólares para comprar ativos da Liberty Global na Alemanha e no leste europeu, armando-se com uma gama mais ampla de serviços de TV a cabo, banda larga e celular, na disputa com rivais.

A segunda maior operadora de telefonia móvel do mundo fechou um acordo com John Malone, pioneiro do setor de TV a cabo, após anos de negociações para se tornar uma força europeia a desafiar o domínio de gigantes como a Deutsche Telekom.

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O grupo alemão enfatizou sua oposição já declarada ao acordo e a Vodafone provavelmente enfrentará uma longa revisão regulatória em Bruxelas. A Deutsche Telekom deve argumentar que o acordo deve, pelo menos, levar a uma flexibilização dos regulamentos que enfrenta no mercado doméstico.

O acordo coloca a Vodafone de volta como protagonista na Europa, onde luta para ser um dos poucos players com escala necessária para fornecer toda gama de serviços de entretenimento e comunicações que os consumidores desejam.

"Na Europa, a Vodafone começou historicamente como a rival em dispositivos móveis em todos os mercados. Com o tempo, estabelecemos uma presença fixa e agora, com essa transação, nos tornamos o maior provedor de serviços convergentes fixos em todos os países europeus", afirmou o presidente-executivo da Vodafone, Vittorio Colao, a repórteres.

Ele disse que a lógica de unir ativos fixos e móveis se fortaleceu em mercados como a Alemanha, forçando um acordo entre as duas empresas.

"Esta transação criará o primeiro campeão pan-europeu convergente", disse ele.

"Também é uma combinação transformadora para a Vodafone, que se tornará a principal dona de rede da próxima geração na Europa, atendendo ao maior número de clientes móveis e domicílios em toda a UE".

As empresas previram para meados de 2019 o prazo para uma combinação que inclui a República Tcheca, Hungria e Romênia.

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