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Vodafone prepara-se para mirar itália em projeto de expansão

País se tornou o segundo maior mercado da Vodafone na Europa após a venda da participação do grupo na Verizon Wireless


	Vodafone: sob o plano "Projeto Primavera", a companhia britânica pretende aumentar o investimento em 6 bilhões de libras ao longo de três anos fiscais
 (Scott Barbour/Getty Images)

Vodafone: sob o plano "Projeto Primavera", a companhia britânica pretende aumentar o investimento em 6 bilhões de libras ao longo de três anos fiscais (Scott Barbour/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 08h28.

Milão - A Vodafone está pronta para direcionar grande parcela do plano de investimento conhecido como "Projeto Primavera" à Itália, afirmou o presidente-executivo da companhia, Vittorio Colao, em entrevista a um jornal nesta sexta-feira.

Colao foi citado pelo jornal Il Corriere della Sera, afirmando que a Itália se tornou o segundo maior mercado da Vodafone na Europa após a venda da participação do grupo na Verizon Wireless nesta semana por 130 bilhões de dólares. Na operação, a Vodafone comprou a participação de 23 por cento da Verizon na Vodafone Itália.

Sob o plano "Projeto Primavera", a companhia britânica pretende aumentar o investimento em 6 bilhões de libras ao longo de três anos fiscais para melhorar a qualidade de rede para clientes na Europa e mercados emergentes.

"A Itália será uma grande parte do 'Projeto Primavera', que irá acelerar o 4G e desenvolver mais a rede de fibra, seja nossa ou em colaboração com a Telecom Italia, a preços sustentáveis", disse Colao ao jornal. "Estamos prontos para investir", afirmou.

O "Projeto Primavera" está deixando as endividadas operadoras de telecomunicações, como a espanhola Telefónica e a Telecom Italia, sob pressão para acompanhar o investimento da Vodafone.

"A consolidação é inevitável", disse Colao quando perguntado se apenas algumas empresas restariam no mercado.

Ele afirmou ainda que a compra da divisão celular da Nokia pela Microsoft, por 5,44 bilhões de euros, "tem sentido estratégico para todos".

Mas ele descartou a sugestão de que a Vodafone esteja se posicionando para se tornar a "AT&T da Europa".

"Eu não diria que nos tornaremos algo parecido com a AT&T, porque não creio que precisemos copiar a estratégia dela", afirmou o executivo ao jornal.

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