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Visa faz parcerias para incentivar uso de pagamentos eletrônicos

Bandeira vai expandir o programa Cidades do Futuro para 200 municípios; em 2018, o uso de cartões nos locais testados cresceu 20% acima da média do país

Cartões: os meios eletrônicos respondem por 33% do total de pagamentos (Lynx/Divulgação)

Cartões: os meios eletrônicos respondem por 33% do total de pagamentos (Lynx/Divulgação)

NF

Natália Flach

Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 11h48.

Última atualização em 11 de julho de 2019 às 17h28.

São Paulo - A Visa fez parceria com as adquirentes Stone e iZettle para expandir o programa Cidades do Futuro para 200 cidades brasileiras. O projeto que incentiva o uso de meios de pagamentos eletrônicos, em detrimento da utilização do dinheiro em espécie, foi testado em Maringá, Campina Grande e Belém, no passado. Nesses municípios, o uso dos cartões Visa superou em 20% o crescimento médio da utilização do plástico no restante do país. “Os meios eletrônicos respondem por 33% do total de pagamentos. O nosso objetivo é abocanhar os dois terços restantes dessa torta”, diz Fernando Teles, diretor-geral da Visa para o Brasil.

A seleção das 200 cidades não foi aleatória. A Visa usou como base um levantamento realizado pela Visa Consulting & Analytics chamado Índice de Maturidade para Pagamentos Digitais, que classificou os municípios em quatro estágios relacionados ao nível de desenvolvimento dos pagamentos eletrônicos. Por essa classificação, 193 das 200 cidades estão no nível de maturidade digital "em transição". Além disso, cerca de metade desses municípios teve crescimento abaixo da média do volume de pagamento com cartão do mercado brasileiro, em 2018.

Além da Stone e da iZettle, a Visa tem tido conversas com outras sete empresas ligadas ao segmento de meios de pagamentos, como emissores, credenciadores e até mesmo estabelecimentos comerciais. A ideia é levar mais segurança e formalização para essas economias, sem falar na praticidade e conveniência para os usuários, segundo Teles. "Existem muitos mitos e certa resistência das pessoas no uso de meios eletrônicos. As pessoas costumam sacar dinheiro para fazer compras em supermercados ou para pagar uma conta na casa lotérica. Queremos conectá-las realmente aos estabelecimentos", acrescenta.

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