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Ministro francês diz que Mittal "não é bem-vinda" na França

Segundo ministro francês da Indústria, siderúrgica não é mais bem-vinda na França devido a anos de promessas não cumpridas

ArcelorMittal, que emprega cerca de 20 mil pessoas na França, se recusou a comentar o assunto (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 13h53.

A siderúrgica Mittal , que adquiriu a francesa Arcelor em 2006, não é mais bem-vinda na França devido a anos de promessas não cumpridas, disse o ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg, nesta segunda-feira, intensificando a discussão sobre os planos de fechar duas unidades no nordeste do país.

Os ataques de Montebourg sobre a ArcelorMittal podem aumentar as tensões em uma disputa central para os esforços do presidente socialista Fronçois Hollande para salvar empregos e reverter os anos de declínio industrial.

O desemprego na França está em seu maior patamar em 13 anos, acima de 10 por cento.

Montebourg, um dos ministros mais esquerdistas do governo, disse na semana passada que a França poderia nacionalizar a unidade de Florange da companhia em uma base temporária enquanto o governo tenta encontrar um comprador.

A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, disse que vai fechar as duas fornalhas em Florange no dia 1o de dezembro, a menos que o governo encontre um comprador para operá-los.

"Não queremos mais a Mittal na França, por que eles não tem respeitado a França", disse Montebourg em uma entrevista ao jornal econômico Los Echos, publicado nesta segunda-feira.

Uma porta-voz de Montebourg não estava imediatamente disponível para comentarários. A ArcelorMittal, que emprega cerca de 20 mil pessoas na França, se recusou a comentar o assunto.

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A siderúrgica Mittal , que adquiriu a francesa Arcelor em 2006, não é mais bem-vinda na França devido a anos de promessas não cumpridas, disse o ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg, nesta segunda-feira, intensificando a discussão sobre os planos de fechar duas unidades no nordeste do país.

Os ataques de Montebourg sobre a ArcelorMittal podem aumentar as tensões em uma disputa central para os esforços do presidente socialista Fronçois Hollande para salvar empregos e reverter os anos de declínio industrial.

O desemprego na França está em seu maior patamar em 13 anos, acima de 10 por cento.

Montebourg, um dos ministros mais esquerdistas do governo, disse na semana passada que a França poderia nacionalizar a unidade de Florange da companhia em uma base temporária enquanto o governo tenta encontrar um comprador.

A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, disse que vai fechar as duas fornalhas em Florange no dia 1o de dezembro, a menos que o governo encontre um comprador para operá-los.

"Não queremos mais a Mittal na França, por que eles não tem respeitado a França", disse Montebourg em uma entrevista ao jornal econômico Los Echos, publicado nesta segunda-feira.

Uma porta-voz de Montebourg não estava imediatamente disponível para comentarários. A ArcelorMittal, que emprega cerca de 20 mil pessoas na França, se recusou a comentar o assunto.

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