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Via Varejo vai ampliar investimento em 2018 e abrir até 80 lojas

A empresa está trabalhando neste ano com estoques mais elevados, diante da perspectiva de vendas maiores que as registradas em 2016

Via Varejo: anúncio foi feito por executivos da companhia controlada pelo GPA (Germano Lüders/Site Exame)

Via Varejo: anúncio foi feito por executivos da companhia controlada pelo GPA (Germano Lüders/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 26 de outubro de 2017 às 12h50.

Última atualização em 26 de outubro de 2017 às 14h09.

São Paulo – A rede de móveis e eletrodomésticos Via Varejo pretende elevar substancialmente seu investimento em 2018 eabrir de 70 a 80 lojas para ampliar a integração de comércio físico com online, disseram executivos da companhia controlada pelo GPA, nesta quinta-feira.

A empresa está trabalhando neste ano com estoques mais elevados, diante da perspectiva de vendas maiores que no mesmo período de 2016.

"Estamos acabando de detalhar os números (para 2018), mas podemos dizer que o investimento vai ser significativamente maior que este ano", disse o presidente-executivo da Via Varejo, Peter Estermann, na teleconferência de resultados trimestrais.

A Via Varejo encerrou setembro com 966 lojas no Brasil, ante 975 no final do ano passado.

A companhia divulgou na noite da véspera lucro líquido ajustado de 14 milhões de reais para o terceiro trimestre, ante prejuízo de 156 milhões sofrido um ano antes. O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu 346 milhões de reais, um salto de 407 por cento ante os 68 milhões obtidos em mesma etapa de 2016.

Às 13:18, as units da Via Varejo exibiam queda de 3,1 por cento. Os papéis não fazem parte do Ibovespa, que subia 0,2 por cento no mesmo horário.

De janeiro a setembro, a Via Varejo investiu 143 milhões de reais, crescimento de 24 por cento sobre o aplicado no mesmo período de 2016. Do total investido, praticamente metade, 74 milhões de reais, foi direcionado a tecnologia da informação.

Estermann não deu detalhes sobre o valor a ser investido pela Via Varejo em 2018, mas citou uma série de iniciativas que exigirá da empresa mais recursos de tecnologia e de logística.

As iniciativas incluem a previsão de integração completa de sistemas de logística e fiscais até abril do próximo ano, o que permitirá ao grupo ampliar significativamente as ferramentas do chamado "omminichannel", conceito em varejo que se refere-se à integração completa de canais de venda físicos e online.

Nesse conceito, a empresa continuará apostando na oferta de possibilidade de oferta ao cliente de compra de produtos pela internet e retirada dos produtos lojas físicas da companhia.

Além disso, Estermann afirmou que a Via Varejo lançou no trimestre um sistema de precificação pulverizado, que permite praticar preços diferentes em microrregiões, o que deve gerar nos próximos meses um aumento "significativo na margem e no resultado da companhia".

"Isso dá mais velocidade para a gente se ajustar a um mercado mais compectitivo no dia a dia", afirmou o executivo, acrescentando que a tecnologia permite também uma segmentação de preços nas vendas online.

A Via Varejo também pretende ampliar de maneira agressiva em 2018 seu marketplace, incluindo vendedores terceiros, e deve iniciar testes ainda neste ano com formato de quiosques de até 40 metros quadrados. "É Para adensar mais nossa presença em áreas de alto tráfego e testarmos entrada em mercados menores", disse Estermann.

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