Exame Logo

Verde Asset, de Stuhlberger, tenta atrair fundos de pensão

Com R$ 35 bilhões sob gestão, uma das apostas da gestora para trazer as fundações para a casa são seus fundos globais.

Luis Stuhlberger deixou o Credit Suisse e agora está na Verde Asset (Germano Lüders/EXAME.com/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2015 às 10h37.

Última atualização em 9 de dezembro de 2016 às 17h15.

São Paulo - Com produtos na prateleira abertos para captação, a Verde Asset, de Luis Stuhlberger, está agora mirando os fundos de pensão . Com R$ 35 bilhões sob gestão, uma das apostas da gestora para trazer as fundações para a casa são seus fundos globais, tendo em vista as discussões dos fundos de pensão no sentido de ampliar a diversificação de suas carteiras.

Stuhlberger se desligou do Credit Suisse , que havia comprado o controle da Hedging-Griffo em 2007, no início deste ano, momento em que a Verde Asset foi lançada e agora possui o banco suíço como sócio minoritário.

Veja também

Até o ano passado, quando a gestora ainda era Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), essa aproximação com as fundações era limitada, já que o fundo mais famoso da casa, e que, por isso, inspirou o nome da gestora, o Verde, estava há anos fechado para captação. Além dele, o Prisma, o fundo global mais conhecido da gestora, também está fechado. Agora na Verde Asset há outras opções disponíveis e prontas para receberem os fundos de pensão, entre eles os globais e os de ações, por exemplo.

A Verde Asset está atenta às discussões entre os fundos de pensão em busca de diversificação de seus portfólios, incluindo o de ser menos dependente de ativos nacionais, o que abre espaço para aplicações em fundos que investem em empresas globais. "Para os fundos de pensão, os fundos globais são uma estratégia complementar", destaca o gestor de fundos globais, Artur Wichmann. Para a Verde, o foco nas fundações será algo permanente. "Nós, como empresa, precisamos ter um foco muito grande na distribuição para clientes institucionais."

O responsável pela área de Relacionamento com Investidores da Verde Asset, Luiz Godinho, lembra que os processo para decisão por investimentos pelos fundos de pensão é um processo longo e diligente, sendo que a busca por investimentos no exterior por eles ainda está no início de sua trajetória.

Dados da Associação Brasileira das Entidades Fechados de Previdência Complementar (Abrapp) apontam que, no ano passado, os investimentos das fundações no exterior estavam em 0,1% do patrimônio. A projeção é que esse número subirá para 5% em um prazo de cinco anos. Wichmann pondera que essa mudança depende também de um cenário de juros mais baixos.

Carteira

De acordo com Pedro Sales, responsável pela gestão da carteira do Verde Asset, os fundos de pensão estão hoje mais abertos a terceirizar a gestão de ao menos parte da carteira, em busca de uma gestão mais ativa dos recursos.

"Enxergando que dá para ter uma performance muito melhor que os fundos passivos, os fundos de pensão vem terceirizando uma parcela maior da carteira." Um dos setores preferidos de Sales é o financeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasbancos-de-investimentoCredit SuisseCredit Suisse Hedging-GriffoEmpresas suíçasFundo VerdeLuís Stuhlberger

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame