Vendas de ativos da Petrobras geram interesse, diz diretor
"O nível de interesse é bastante alto em relação aos ativos que a companhia tem até então discutido", afirmou o executivo
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2015 às 12h54.
Rio de Janeiro - O plano de venda de ativos da Petrobras para 2015 e 2016 está em andamento e tem despertado muito interesse no mercado, afirmou nesta sexta-feira o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Ivan Monteiro.
"O nível de interesse é bastante alto em relação aos ativos que a companhia tem até então discutido", afirmou o executivo durante teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia no segundo trimestre.
Apesar da afirmação, a Petrobras realizou vendas de ativos de somente 200 milhões de dólares neste ano, dos 3 bilhões projetados para 2015. Em 2016, a expectativa é desinvestir pouco mais de 12 bilhões de dólares.
Além disso, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou recentemente que poderá realizar a oferta pública inicial de ações da BR Distribuidora neste ano, "se o mercado assim o permitir".
O Conselho de Administração da companhia já aprovou um plano para requerer a permissão para listar a unidade de distribuição de combustíveis da estatal, segundo comunicado do início da madrugada.
A empresa não estabeleceu um cronograma. Segundo o diretor Monteiro, a empresa ainda não está focada em realizar os desinvestimentos previstos para 2017 e 2018, já que há um "pouco mais de prazo", e a companhia tem objetivos maiores de melhoria do portfólio.
"Não é só apenas uma questão de desinvestimento, é uma questão também de reorganização de um conjunto de negócios dentro da companhia, e isso está sendo feito com muito cuidado", afirmou Monteiro, frisando que a diretoria quer entregar maior geração de valor aos seus acionistas.
Os diretores também reafirmaram metas anunciadas, como de produção e de investimentos para este ano e para o próximo. A petroleira anunciou na quinta-feira queda de 89,3 por cento no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual, em grande parte devido ao lançamento de eventos não recorrentes, como dívidas tributárias.
As ações preferenciais da Petrobras operavam em queda de 3 por cento, por volta das 12h, enquanto o Ibovespa recuava 1,9 por cento no mesmo horário.
Rio de Janeiro - O plano de venda de ativos da Petrobras para 2015 e 2016 está em andamento e tem despertado muito interesse no mercado, afirmou nesta sexta-feira o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Ivan Monteiro.
"O nível de interesse é bastante alto em relação aos ativos que a companhia tem até então discutido", afirmou o executivo durante teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia no segundo trimestre.
Apesar da afirmação, a Petrobras realizou vendas de ativos de somente 200 milhões de dólares neste ano, dos 3 bilhões projetados para 2015. Em 2016, a expectativa é desinvestir pouco mais de 12 bilhões de dólares.
Além disso, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou recentemente que poderá realizar a oferta pública inicial de ações da BR Distribuidora neste ano, "se o mercado assim o permitir".
O Conselho de Administração da companhia já aprovou um plano para requerer a permissão para listar a unidade de distribuição de combustíveis da estatal, segundo comunicado do início da madrugada.
A empresa não estabeleceu um cronograma. Segundo o diretor Monteiro, a empresa ainda não está focada em realizar os desinvestimentos previstos para 2017 e 2018, já que há um "pouco mais de prazo", e a companhia tem objetivos maiores de melhoria do portfólio.
"Não é só apenas uma questão de desinvestimento, é uma questão também de reorganização de um conjunto de negócios dentro da companhia, e isso está sendo feito com muito cuidado", afirmou Monteiro, frisando que a diretoria quer entregar maior geração de valor aos seus acionistas.
Os diretores também reafirmaram metas anunciadas, como de produção e de investimentos para este ano e para o próximo. A petroleira anunciou na quinta-feira queda de 89,3 por cento no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual, em grande parte devido ao lançamento de eventos não recorrentes, como dívidas tributárias.
As ações preferenciais da Petrobras operavam em queda de 3 por cento, por volta das 12h, enquanto o Ibovespa recuava 1,9 por cento no mesmo horário.