Negócios

Vendas da B2W quase dobram no 1º trimestre, mas prejuízo cresce

A companhia, dona dos sites Submarino e Americanas.com, informou que teve alta de 90,4% nas vendas brutas totais

B2W (Lia Lubambo/Reprodução)

B2W (Lia Lubambo/Reprodução)

R

Reuters

Publicado em 6 de maio de 2021 às 19h49.

Última atualização em 6 de maio de 2021 às 22h32.

O grupo de comércio eletrônico B2W anunciou nesta quinta-feira que teve prejuízo líquido de 163,6 milhões de reais no primeiro trimestre, perda maior do que os 108 milhões em igual período de 2020.

A companhia, dona dos sites Submarino e Americanas.com, informou ainda que teve alta de 90,4% nas vendas brutas totais (GMV, na sigla em inglês) ano a ano, a 8,68 bilhões de reais.

A empresa, que no mês passado anunciou proposta de combinação de negócios com a Lojas Americanas para criação da companhia a ser listada em bolsa nos Estados Unidos, reportou receita líquida de 2,94 bilhões de reais no trimestre, crescimento de 73,5% em um ano.

Por outro lado, as despesas gerais ajustadas somaram 808 milhões de reais, representando 9,3% das vendas totais, um aumento de 0,5 ponto percentual ano a ano, refletindo investimentos maiores em entrega gratuita. Só as despesas com vendas dispararam 130%.

Assim, o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 129,4 milhões de reais, alta de 1,4% em 12 meses.

No trimestre, o consumo de caixa foi de 897,4 milhões de reais, um aumento de 38,9% em um ano, com a companhia atribuindo essa evolução a fatores sazonais e ao aumento dos estoques.

"Para os próximos trimestres e para o ano como um todo, reforçamos nosso compromisso de seguir gerando caixa", afirmou a B2W no relatório.

Acompanhe tudo sobre:AmericanasB2WBalançose-commerce

Mais de Negócios

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões

Eles criaram um negócio milionário para médicos que odeiam a burocracia