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Vendas da Avon no Brasil crescem 11% em dólar

A Avon não divulga receita líquida por país. De acordo com a companhia, unidade brasileira teve alta de 26% nas vendas de itens de moda e casa e de 5% em beleza


	A Avon Products teve prejuízo líquido de US$ 13,7 milhões no primeiro trimestre deste ano ante lucro de US$ 26,5 milhões no mesmo período do ano passado
 (GettyImages)

A Avon Products teve prejuízo líquido de US$ 13,7 milhões no primeiro trimestre deste ano ante lucro de US$ 26,5 milhões no mesmo período do ano passado (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 16h43.

São Paulo - A Avon registrou aumento de 11% nas vendas no Brasil, maior mercado da companhia no mundo, em dólar constante, dos quais 2 pontos percentuais foram devidos a um benefício tributário. No entanto, se desconsiderar o efeito da variação cambial a receita da unidade brasileira caiu 2%.

Na América Latina as vendas ficaram estáveis, em US$ 1,14 bilhão. O negócio de beleza, o principal da Avon, teve queda de 5% nas vendas nos três primeiros meses do ano, para US$ 1,77 bilhão.

A Avon não divulga a receita líquida por país. De acordo com a companhia, a unidade brasileira teve alta de 26% nas vendas de itens de moda e casa e de 5% em beleza. O crescimento foi acompanhado do incremento de 4% no número de revendedoras, que já ultrapassa 1,5 milhão no Brasil.

A Avon Products teve prejuízo líquido de US$ 13,7 milhões no primeiro trimestre deste ano ante lucro de US$ 26,5 milhões no mesmo período do ano passado.

A perda foi atribuída a despesas causadas por reestruturação, eliminação de dívida e à desvalorização da moeda venezuelana, embora seu resultado ajustado tenha superado as expectativas. Descontados os custos de reestruturação, o impacto cambial causado pela moeda da Venezuela e outros itens, o lucro da Avon foi de US$ 0,26 por ação. A receita total caiu 3,6% na mesma comparação, para US$ 2,48 bilhões.

Em teleconferência com investidores, Sheri McCoy, CEO global da Avon, disse que a performance nos três primeiros meses do ano reflete sinais de estabilização, incluindo o progresso de esforços para reduzir custos. "Estou muito satisfeita com a performance da América Latina, Europa, Oriente Médio e África, e especialmente com Brasil e Rússia. Nossos times nestes países estão empenhados em garantir que esse desempenho seja sustentável", afirmou.

David Legher, presidente da Avon no Brasil, avalia que os resultados se devem, especialmente, aos lançamentos com foco no consumidor brasileiro e a melhoria no nível de serviço para revendedores, além de ganhos de produtividade interna que levaram a uma redução das despesas. "O mercado brasileiro de cosméticos é muito promissor, o que atrai naturalmente novos entrantes, mas estou seguro de que estamos no caminho certo em 2013", disse.

Sobre os lançamentos com foco no consumidor brasileiro, Kimberly Ross, vice-presidente executiva de finanças da Avon, comentou, na conferência com investidores nesta terça-feira, 30, o bom desempenho da categoria de fragrâncias e citou as linhas Candy, Águas e Brisas e Luiza Brunet.

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