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Venda do HSBC teria pouco impacto, diz Santander Brasil

O mercado bancário não deve ter impacto com a possível venda das operações do HSBC no país, segundo diretor financeiro do Santander Brasil


	HSBC: o conglomerado HSBC deve receber em junho propostas por sua unidade no Brasil
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

HSBC: o conglomerado HSBC deve receber em junho propostas por sua unidade no Brasil (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 20h20.

Rio de Janeiro  O mercado bancário brasileiro não deve ter impacto relevante com a possível venda das operações do HSBC no país, disse nesta quarta-feira o diretor financeiro e de Relações com Investidores do Santander Brasil, Angel Santodomingo, que frisou prioridade do crescimento orgânico.

"Quando se tem um sistema financeiro muito concentrado em 5 instituições, os outros 15 ou 20 por cento tem pouco impacto", disse Santodomingo a jornalistas.

Nesta quarta-feira, a Reuters veiculou que o conglomerado HSBC deve receber em junho propostas por sua unidade no Brasil e que o Santander já teve acesso aos documentos.

ORGÂNICO

Segundo Santodomingo, há espaço para expansão em alguns nichos no país. O Santander tem uma fatia de mercado de cerca de 10 por cento no mercado de crédito do país.

"Temos cota de mercado mais baixa em segmentos como agronegócio e outros e estamos nos esforçando para crescer organicamente", disse ele a jornalistas após participar de encontro com investidores e analistas da Apimec.

Na semana que vem, o banco vaie lançar um nova plataforma de negócios voltado para empresas pequenas e médias.

O Brasil responde por cerca de 21 por cento do lucro global do Santander, acima da matriz espanhola, com 15 por cento.

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