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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
O interesse ou o desinteresse dos fundos por uma matéria-prima se traduz em grandes oscilações de preços. O petróleo é um dos melhores exemplos. Por tradição, é o produto que mais desperta a atenção dos analistas. Seus preços nos últimos anos atingem picos inesperados.
No ano passado, por exemplo, o barril de petróleo bruto superou os 54 dólares. A alta, um recorde histórico, foi
impulsionada principalmente pela notícia de que havia queda nos estoques do óleo diesel utilizado para o aquecimento nos lares americanos mas essa queda era de apenas 2% e dificilmente haveria uma escassez que justificasse a grande alta no preço do barril.
As cotações dos produtos agrícolas seguem pelo mesmo caminho. Na avaliação dos analistas, o café é um exemplo. O consumo do produto cresce a taxas inferiores a 2% ao ano, no entanto, a expectativa de quebra na próxima safra tem empurrado o preço para muito acima da média.
Produto |
Variação*
|
Açúcar |
58,6%
|
Café |
51,2%
|
Chumbo |
39,64%
|
Porco magro |
37,84%
|
Suco de laranja |
37,2%
|
Cobre |
33,03%
|
Petróleo liquefeito |
26,79%
|
Petróleo bruto |
26,14%
|
Zinco |
23,52%
|
Alumínio |
22,37%
|
Boi |
19,00%
|
Gasolina |
14,06%
|
Madeira |
9,47%
|
Ouro |
2,85%
|
Platina |
2,70%
|
Níquel |
- 9,84%
|
Gás natural |
- 14,82%
|
Flandres |
- 19,00%
|
Milho |
- 19,84%
|
Trigo |
- 24,58%
|
Óleo de soja |
- 26,16%
|
Soja |
- 32,48%
|
Farelo de soja |
- 34,72%
|
Algodão |
- 40,36%
|
*Entre 26/12/03 e 31/12/04 | |
Fonte: Fimat Futures |