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Vale venderá parte de ouro de minas de cobre e níquel

Acordo pode ultrapassar valor de 2 bilhões de dólares

Mina da vale: acordo com a Silver Wheaton resultará em uma série de pagamentos à mineradora (Anderson Schneider/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 21h10.

Rio de Janeiro - A Vale venderá parte do ouro produzido em algumas de suas minas de cobre e níquel à canadense Silver Wheaton, em um negócio que pode ultrapassar 2 bilhões de dólares, informou a mineradora brasileira nesta terça-feira.

Como parte do acordo, a Vale receberá 1,33 bilhão de dólares por 25 por cento do ouro pagável produzido como subproduto da mina de cobre de Salobo (PA) durante a vida da mina, de acordo com fato relevante.

Além disso, a mineradora receberá 570 milhões de dólares em dinheiro e estimados 100 milhões de dólares em warrants da Silver Wheaton por 70 por cento do ouro pagável produzido em sete minas de níquel de Sudbury, no Canadá.

A Vale também receberá, futuramente, pagamentos em dinheiro no futuro por cada onça de ouro entregue à Silver Wheaton, a quantias iguais ao menor valor entre 400 dólares por onça e o preço de mercado.

A Vale poderá receber ainda um pagamento em dinheiro, dependendo da sua decisão de expandir a capacidade de processamento do minério de cobre do Salobo para mais de 28 milhões de toneladas (Mtpa) antes de 2031.

"O valor adicional está fixado de 67 milhões a 400 milhões de dólares, dependendo do momento e do tamanho da expansão", informou a Vale.

O Scotiabank assessorou a Vale na transação.

"Não há comprometimento firme da Vale em relação às quantidades de ouro entregues --a SLW tem direito a um percentual do ouro produzido como subproduto do Salobo e Sudbury, e não a volumes específicos, assumindo, portanto, o risco operacional", salientou a mineradora brasileira.

Segundo a Vale, o negócio atribui o valor de 5,32 bilhões de dólares ao ouro pagável produzido como subproduto de Salobo, além dos pagamentos de 400 dólares por onça de ouro entregue, superando o valor dos gastos totais estimados para Salobo, de 4,2 bilhões de dólares.

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Rio de Janeiro - A Vale venderá parte do ouro produzido em algumas de suas minas de cobre e níquel à canadense Silver Wheaton, em um negócio que pode ultrapassar 2 bilhões de dólares, informou a mineradora brasileira nesta terça-feira.

Como parte do acordo, a Vale receberá 1,33 bilhão de dólares por 25 por cento do ouro pagável produzido como subproduto da mina de cobre de Salobo (PA) durante a vida da mina, de acordo com fato relevante.

Além disso, a mineradora receberá 570 milhões de dólares em dinheiro e estimados 100 milhões de dólares em warrants da Silver Wheaton por 70 por cento do ouro pagável produzido em sete minas de níquel de Sudbury, no Canadá.

A Vale também receberá, futuramente, pagamentos em dinheiro no futuro por cada onça de ouro entregue à Silver Wheaton, a quantias iguais ao menor valor entre 400 dólares por onça e o preço de mercado.

A Vale poderá receber ainda um pagamento em dinheiro, dependendo da sua decisão de expandir a capacidade de processamento do minério de cobre do Salobo para mais de 28 milhões de toneladas (Mtpa) antes de 2031.

"O valor adicional está fixado de 67 milhões a 400 milhões de dólares, dependendo do momento e do tamanho da expansão", informou a Vale.

O Scotiabank assessorou a Vale na transação.

"Não há comprometimento firme da Vale em relação às quantidades de ouro entregues --a SLW tem direito a um percentual do ouro produzido como subproduto do Salobo e Sudbury, e não a volumes específicos, assumindo, portanto, o risco operacional", salientou a mineradora brasileira.

Segundo a Vale, o negócio atribui o valor de 5,32 bilhões de dólares ao ouro pagável produzido como subproduto de Salobo, além dos pagamentos de 400 dólares por onça de ouro entregue, superando o valor dos gastos totais estimados para Salobo, de 4,2 bilhões de dólares.

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