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Vale rebate relatório sobre violações aos direitos humanos

A Vale rebateu as acusações de relatório sobre desrespeito aos direitos humanos e ambientais, divulgado pela Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale

Trem da Vale: segundo a empresa, todos os processos de licenciamento ambiental para os projetos seguem rigorosamente a legislação (Divulgação/Vale)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 22h16.

A mineradora Vale rebate as acusações de desrespeito aos direitos humanos e ambientais, que constam do Relatório de Insustentabilidade da Vale 2015, divulgado hoje (16) pela organização Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, no qual fazem contraponto ao Relatório de Sustentabilidade da Vale.

Em nota divulgada no início da noite, a mineradora negou que haja licenciamento irregular, sem realização de audiências públicas e de consultas prévias, para ampliação da produção, em Carajás (PA), com a duplicação da Estrada de Ferro Carajás.

Segundo a empresa, todos os processos de licenciamento ambiental para os projetos seguem rigorosamente a legislação sobre o tema.

Em referência a denúncias de condições análogas ao de trabalho escravo, em Itabirito (MG), a Vale garante que suas instalações têm condições adequadas de segurança e conforto para seus trabalhadores, sejam próprios ou terceirizados.

"A empresa repudia toda e qualquer atividade que envolva condições inadequadas de trabalho e reitera seu compromisso com o cumprimento das normas e leis vigentes de saúde e segurança do trabalhador", ressalta o texto.

A empresa também negou que suas operações de embarque e desembarque de minério estejam prejudicando pescadores no Brasil, no Peru e na Malásia, com a contaminação das águas, conforme a denúncia da Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale. De acordo com a mineradora, todos os processos são monitorados por entidades independentes e com grande conhecimento no assunto.

Sobre acusações constantes no relatório, a partir de denúncia de um ex-empregado, de que a Vale praticava espionagem, infiltrando pessoas em movimentos sociais e grampeando telefones, inclusive de jornalistas, a empresa declarou que "não comenta o assunto, pois o processo envolvendo o ex-empregado segue em segredo de Justiça".

Quanto à acusação trazida no documento, de que a empresa ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKSA), da qual a Vale é acionista, estaria poluindo o mar na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, além de ter elevado em 76% as emissões de gás carbônico, e de operar sem licença ambiental, a assessoria da TKSA enviou nota rebatendo as informações.

De acordo com a TKSA, a siderúrgica tem o menor índice de emissão de carbono entre as siderúrgicas do mundo, com tecnologias de reaproveitamento de gases e vapores para a geração de energia.

A qualidade do ar na região de Santa Cruz, segundo a Vale, é avaliada, em tempo real, por três estações automáticas de monitoramento de qualidade do ar ambiente, no entorno da planta.

A empresa alegou, também, que está em conformidade com o licenciamento ambiental e que o declínio da pesca na Baía de Sepetiba acontece desde a década de 1970, sem influência da empresa, que iniciou suas obras em 2005 e começou as operações em junho de 2010.

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A mineradora Vale rebate as acusações de desrespeito aos direitos humanos e ambientais, que constam do Relatório de Insustentabilidade da Vale 2015, divulgado hoje (16) pela organização Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, no qual fazem contraponto ao Relatório de Sustentabilidade da Vale.

Em nota divulgada no início da noite, a mineradora negou que haja licenciamento irregular, sem realização de audiências públicas e de consultas prévias, para ampliação da produção, em Carajás (PA), com a duplicação da Estrada de Ferro Carajás.

Segundo a empresa, todos os processos de licenciamento ambiental para os projetos seguem rigorosamente a legislação sobre o tema.

Em referência a denúncias de condições análogas ao de trabalho escravo, em Itabirito (MG), a Vale garante que suas instalações têm condições adequadas de segurança e conforto para seus trabalhadores, sejam próprios ou terceirizados.

"A empresa repudia toda e qualquer atividade que envolva condições inadequadas de trabalho e reitera seu compromisso com o cumprimento das normas e leis vigentes de saúde e segurança do trabalhador", ressalta o texto.

A empresa também negou que suas operações de embarque e desembarque de minério estejam prejudicando pescadores no Brasil, no Peru e na Malásia, com a contaminação das águas, conforme a denúncia da Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale. De acordo com a mineradora, todos os processos são monitorados por entidades independentes e com grande conhecimento no assunto.

Sobre acusações constantes no relatório, a partir de denúncia de um ex-empregado, de que a Vale praticava espionagem, infiltrando pessoas em movimentos sociais e grampeando telefones, inclusive de jornalistas, a empresa declarou que "não comenta o assunto, pois o processo envolvendo o ex-empregado segue em segredo de Justiça".

Quanto à acusação trazida no documento, de que a empresa ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKSA), da qual a Vale é acionista, estaria poluindo o mar na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, além de ter elevado em 76% as emissões de gás carbônico, e de operar sem licença ambiental, a assessoria da TKSA enviou nota rebatendo as informações.

De acordo com a TKSA, a siderúrgica tem o menor índice de emissão de carbono entre as siderúrgicas do mundo, com tecnologias de reaproveitamento de gases e vapores para a geração de energia.

A qualidade do ar na região de Santa Cruz, segundo a Vale, é avaliada, em tempo real, por três estações automáticas de monitoramento de qualidade do ar ambiente, no entorno da planta.

A empresa alegou, também, que está em conformidade com o licenciamento ambiental e que o declínio da pesca na Baía de Sepetiba acontece desde a década de 1970, sem influência da empresa, que iniciou suas obras em 2005 e começou as operações em junho de 2010.

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