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Vale estuda projeto de fertilizantes na Argentina

Mineradora já possui projeto de produção de potássio no país

Salar de Antofalla: novo foco da Vale Fertilizantes na Argentina (Flickr)

Salar de Antofalla: novo foco da Vale Fertilizantes na Argentina (Flickr)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 17h41.

São Paulo – O diretor de operações da Vale Fertilizantes, Marcelo Fenelon, afirmou que a mineradora estuda a implantação de um novo projeto de fertilizantes na Argentina. A planta ficaria no Salar de Antofalla, na província de Catamarca, segundo a agência Bloomberg.

O executivo afirmou, no entanto, que se trata de um “projeto embrionário” e não forneceu mais detalhes. O Salar de Antofalla fica a oeste do vulcão Antofalla e é conhecido por conter diversas formações minerais. Entre os recursos minerais encontrados na região, estão ouro, prata, chumbo, estanho e zinco.

Se for adiante, este não será o primeiro projeto de fertilizantes da Vale na Argentina. A mineradora também possui um polêmico projeto de produção de potássio no Rio Colorado, em Mendonza.

Avaliado em cerca de 5 bilhões de dólares, o projeto chegou a ser ameaçado de suspensão pelo governo da província argentina em meados deste ano, sob a alegação de que a Vale estaria descumprindo alguns acordos. Entre eles, estaria o compromisso de favorecer a contratação de mão-de-obra local.

Potássio em Sergipe

Segundo a Bloomberg, Fenelon também afirmou que as negociações entre a Vale Fertilizantes e a Petrobras sobre a mina de potássio de Sergipe vão “bem”.

A Petrobras tem interesse de arrendar para a Vale sua mina de potássio de carnalita, em Sergipe. Isto porque a estatal já declarou que não tem interesse em explorar potássio. Em troca, a Vale cederia a planta de nitrogenados que possui no complexo industrial de Araucária, no Paraná.

O interesse da Petrobras nessa planta é aproveitar o aumento da oferta de gás natural, decorrente do pré-sal, para produzir amônia – um dos insumos para a fabricação de fertilizantes.

As conversas sobre a troca de ativos chegaram a ser suspensas durante a gestão de Roger Agnelli na Vale. Com a chegada de Murilo Ferreira para presidi-la, a mineradora retomou as negociações com a estatal.

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