Vale destaca risco de atraso em licenciamento
Projetos aprovados para construção podem ser revisados em decorrência de atrasos com licenciamento ambiental
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 12h18.
São Paulo - A Vale apresentou no relatório sobre o orçamento para 2012 seus principais projetos aprovados pelo conselho de administração e em construção. São 20, dos quais nove em minério de ferro (em Carajás-PA, Maranhão, Minas Gerais, Guiné e Malásia), dois em pelotização (Tubarão e Samarco), dois em carvão (em Moçambique), dois em cobre (Salobo, no Pará), dois em níquel (no Canadá), um em potássio (Rio Colorado, na Argentina), um em energia (biodiesel) e outro em siderurgia (placas de aço em parceria com a Dongkuk e Posco, no Ceará). A companhia alerta que as datas estimadas de start-up podem ser revisadas em decorrência de fatores como atrasos em licenciamento ambiental.
"A Vale enfrenta alguns obstáculos para implantar o seu portfólio de ativos de classe mundial: licenciamento ambiental, maior escassez relativa de capital humano, pressões de custo e prazos de entrega mais longos", diz o documento, assinado por Tito Martins, recém empossado diretor executivo de Relações com Investidores - ele era responsável pelas operações da mineradora no Canadá.
Os vinte projetos apresentados no relatório correspondem a 75% dos US$ 12,949 bilhões orçados para o desenvolvimento de projetos em 2012.
Quanto a pesquisa e desenvolvimento, a distribuição dos recursos será a seguinte: US$ 918 milhões para financiamento do programa global de exploração mineral; US$ 848 milhões para estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade; e US$ 591 milhões em novos processos, inovações e adaptações tecnológicas.
Ainda na conta de P&D está o programa de exploração mineral, que compreende iniciativas nas Américas, África, Ásia e Australásia, em reservas de minério de ferro (US$ 282 milhões), níquel (US$ 202 milhões), cobre (US$ 156 milhões), carvão (US$ 75 milhões) e potássio e rocha fosfática (US$ 50 milhões).
Operações
Outra parte do orçamento de 2012, no valor de US$ 6,106 bilhões, vai para a sustentação das operações. Nessa rubrica, a Vale afirma que visa não somente a manter os níveis de produção, mas também investir em iniciativas de aumento da eficiência operacional, excelência em saúde e segurança e proteção ambiental. Entre as ações citadas estão o projeto de redução de emissão atmosférica (AER) no Canadá, expansão de barragens e pilhas de estéril para manter as taxas de produção, e iniciativas para melhorar a gestão da manutenção, levando a maiores taxas de utilização.
"O investimento normalizado orçado para sustentação das operações, líquido das iniciativas para aumentar a eficiência e sustentabilidade descritas anteriormente, representa 4,4% da nossa base de ativos em setembro de 2011, e está em linha com os 4,7% do período entre 2007 e 2010. Depois de adicionar as iniciativas já descritas, o investimento aprovado para sustentar as operações alcança 6,5% da nossa base de ativos", explica o documento.
São Paulo - A Vale apresentou no relatório sobre o orçamento para 2012 seus principais projetos aprovados pelo conselho de administração e em construção. São 20, dos quais nove em minério de ferro (em Carajás-PA, Maranhão, Minas Gerais, Guiné e Malásia), dois em pelotização (Tubarão e Samarco), dois em carvão (em Moçambique), dois em cobre (Salobo, no Pará), dois em níquel (no Canadá), um em potássio (Rio Colorado, na Argentina), um em energia (biodiesel) e outro em siderurgia (placas de aço em parceria com a Dongkuk e Posco, no Ceará). A companhia alerta que as datas estimadas de start-up podem ser revisadas em decorrência de fatores como atrasos em licenciamento ambiental.
"A Vale enfrenta alguns obstáculos para implantar o seu portfólio de ativos de classe mundial: licenciamento ambiental, maior escassez relativa de capital humano, pressões de custo e prazos de entrega mais longos", diz o documento, assinado por Tito Martins, recém empossado diretor executivo de Relações com Investidores - ele era responsável pelas operações da mineradora no Canadá.
Os vinte projetos apresentados no relatório correspondem a 75% dos US$ 12,949 bilhões orçados para o desenvolvimento de projetos em 2012.
Quanto a pesquisa e desenvolvimento, a distribuição dos recursos será a seguinte: US$ 918 milhões para financiamento do programa global de exploração mineral; US$ 848 milhões para estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade; e US$ 591 milhões em novos processos, inovações e adaptações tecnológicas.
Ainda na conta de P&D está o programa de exploração mineral, que compreende iniciativas nas Américas, África, Ásia e Australásia, em reservas de minério de ferro (US$ 282 milhões), níquel (US$ 202 milhões), cobre (US$ 156 milhões), carvão (US$ 75 milhões) e potássio e rocha fosfática (US$ 50 milhões).
Operações
Outra parte do orçamento de 2012, no valor de US$ 6,106 bilhões, vai para a sustentação das operações. Nessa rubrica, a Vale afirma que visa não somente a manter os níveis de produção, mas também investir em iniciativas de aumento da eficiência operacional, excelência em saúde e segurança e proteção ambiental. Entre as ações citadas estão o projeto de redução de emissão atmosférica (AER) no Canadá, expansão de barragens e pilhas de estéril para manter as taxas de produção, e iniciativas para melhorar a gestão da manutenção, levando a maiores taxas de utilização.
"O investimento normalizado orçado para sustentação das operações, líquido das iniciativas para aumentar a eficiência e sustentabilidade descritas anteriormente, representa 4,4% da nossa base de ativos em setembro de 2011, e está em linha com os 4,7% do período entre 2007 e 2010. Depois de adicionar as iniciativas já descritas, o investimento aprovado para sustentar as operações alcança 6,5% da nossa base de ativos", explica o documento.