Negócios

Usiminas faz acordo para vender participação na Ternium

Empresa deverá fazer uma oferta pública de suas ações da empresa; Techint, controladora da Ternium, deve comprar U$ 250 milhões dos papéis

A Uniminas tenta se reestruturar depois da crise (Divulgação/EXAME.com)

A Uniminas tenta se reestruturar depois da crise (Divulgação/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 15h09.

São Paulo - A Usiminas, maior produtora de aços planos do Brasil, anunciou nesta segunda-feira que vai vender sua participação de 14,25 por cento na Ternium, em meio a um processo de reorganização das atividades do grupo brasileiro.

A Usiminas venderá as ações por meio de uma oferta pública em que participarão a Ternium e sua controladora, Techint, segundo comunicado, ao se comprometerem em comprar um total de 250 milhões de dólares em ações da Ternium.

Calendário da transação ou preço dos papéis não foram informados.

A operação acontece no momento em que a Usiminas, a siderúrgica brasileira mais duramente atingida pela crise financeira internacional de 2008-2009, busca reestruturar-se para reduzir custos e ampliar margens de lucro.

No ano passado, a Usiminas nomeou Wilson Brumer como presidente executivo, realizou uma revisão de seus ativos em mineração e acertou alianças com mineradoras para adicionar valor a seus ativos.

As ações da Usiminas subiam 4,28 por cento nesta tarde, cotadas a 19,50 reais, enquanto o Ibovespa mostrava alta de 0,25 por cento.

Nos últimos 12 meses, as ações da Usiminas acumulam queda de 3,48 por cento, ante valorização de 5,5 por cento da rival Companhia Siderúrgica Nacional.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasSiderúrgicasSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaUsiminasEmpresas japonesasVendasIndústriaTernium

Mais de Negócios

‘Nunca tínhamos visto uma inflação assim’, diz presidente da Nestlé Brasil sobre o cacau e café

28 franquias baratas a partir de R$ 5.000 para trabalhar de casa (e no interior)

CEOs estão usando tênis com a marca da empresa. O motivo? Estratégia de negócios

Chico Rei nasceu num quarto, quase foi processada pelo Milton Nascimento, e hoje faz R$ 35 milhões