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Unilever boicota Facebook e Twitter nos EUA, e ações despencam

Empresa se junta a um crescente boicote publicitário contra o Facebook como parte da campanha "Stop Hate for Profit", iniciada por grupos de direitos civis

Logo da Unilever em fábrica em Saint-Dizier, na França: ações de Facebook e Twitter caíam mais de 7% nesta tarde na bolsa americana Nasdaq. (Philippe Wojazer/Reuters)

Logo da Unilever em fábrica em Saint-Dizier, na França: ações de Facebook e Twitter caíam mais de 7% nesta tarde na bolsa americana Nasdaq. (Philippe Wojazer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2020 às 14h42.

Última atualização em 26 de junho de 2020 às 16h10.

A Unilever disse nesta sexta-feira que interromperá a veiculação de anúncios no Facebook, Instagram e Twitter nos Estados Unidos até o fim do ano, citando o discurso de ódio durante a campanha eleitoral polarizada dos EUA.

A empresa se junta a um crescente boicote publicitário contra o Facebook como parte da campanha "Stop Hate for Profit", iniciada por grupos de direitos civis dos EUA, após a morte de George Floyd. A iniciativa pede que o Facebook, dono do Instagram, faça mais para impedir o discurso de ódio.

As ações de Facebook e Twitter caíam mais de 7% nesta tarde na bolsa americana Nasdaq.

"Continuar anunciando nessas plataformas no momento não agregaria valor às pessoas e à sociedade. Vamos monitorar continuamente e revisaremos nossa posição atual, se necessário", afirmou a Unilever em comunicado.

O Facebook e o Twitter não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.

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