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União Química assumirá fábrica da Novartis

A farmacêutica suíça deve anunciar a transferência de sua fábrica instalada em Taboão da Serra para a União química


	Remédios: a União Química deverá ser responsável pela produção de medicamentos, como Cataflan e Ritalina
 (Stock.xchng/forwardcom)

Remédios: a União Química deverá ser responsável pela produção de medicamentos, como Cataflan e Ritalina (Stock.xchng/forwardcom)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2014 às 12h57.

São Paulo - A farmacêutica suíça Novartis deve anunciar nesta terça-feira, 18, a transferência de sua fábrica instalada em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, para a União Química, controlada pelo empresário Fernando de Castro Marques.

A União Química deverá ser responsável pela produção dos medicamentos dessa unidade da Novartis, entre eles, os rótulos Cataflan e Ritalina. Essa fábrica é responsável pela produção de remédios que perderam a patente, mas continuam com fortes vendas no mercado.

As negociações entre as duas empresas ocorrem há quase um ano, conforme antecipou o jornal o Estado de S. Paulo em reportagem no início de março.

Hoje, a Novartis tem seis fábricas no Brasil. O foco da companhia suíça no País, contudo, será na produção de medicamentos biológicos. O grupo está construindo uma fábrica de vacinas para combate à meningite B em Pernambuco, direcionada à exportação do medicamento.

O investimento nessa planta é de cerca de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 800 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No início de março, o empresário Fernando de Castro Marques anunciou a compra da fábrica da canadense Valeant, a Bunker, instalada na zona sul de São Paulo. A marca Bunker continua nas mãos da farmacêutica canadense.

Com faturamento de cerca de R$ 700 milhões, a União Química está expandindo seus negócios no segmento farmacêutico. O grupo também tem atuação em saúde animal e é sócio da Bionovis, empresa que tem entre os acionistas Hypermarcas, Aché e EMS. Procuradas, as duas companhias não comentaram o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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