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União de ALL e Rumo deve ficar para 2015

O Cade tem prazo legal de 330 dias para anunciar uma decisão assim que o processo é submetido à sua análise


	Trem da Rumo-ALL: a operação será submetida, nesta quinta-feira, 8, à assembleia geral de acionistas da ALL em Curitiba

	
	
 (Fabiano Accorsi/EXAME)

Trem da Rumo-ALL: a operação será submetida, nesta quinta-feira, 8, à assembleia geral de acionistas da ALL em Curitiba (Fabiano Accorsi/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 09h31.

São Paulo - A análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de uma possível incorporação da América Latina Logística (ALL) pela Rumo, do Grupo Cosan, pode se estender até 2015.

Segundo o diretor-financeiro e de relações com investidores da ALL, Rodrigo Campos, o Cade tem prazo legal de 330 dias para anunciar uma decisão assim que o processo é submetido à sua análise.

A operação será submetida, nesta quinta-feira, 8, à assembleia geral de acionistas da ALL em Curitiba.

Campos, no entanto, afirmou que é difícil prever um prazo para a finalização de um eventual processo no Cade.

"O melhor a se fazer, caso a operação seja aprovada pelos acionistas, é prover o Cade de todas as informações para que o órgão analise o negócio o quanto antes", disse o executivo, durante teleconferência com analistas.

No último dia 15, o conselho de administração da ALL aprovou a proposta da Rumo para combinar as atividades das duas empresas, mediante a incorporação das ações de emissão da concessionária pela subsidiária da Cosan.

A proposta recebida pela ALL em fevereiro fixou um valor de referência à companhia de R$ 6,958 bilhões, o equivalente a R$ 10,184 por ação. A Rumo valeria R$ 4 bilhões, ou R$ 3,90 por ação. Rumo e seus acionistas (TPG e Gávea) terão 36,5% do negócio.

Os executivos da ALL evitaram comentar o possível acordo com a Rumo, alegando que apenas hoje será realizada a assembleia de acionistas.

O conselho da ALL já aprovou a proposta, mas uma combinação das empresas, que enfrentam disputas na justiça envolvendo descumprimentos de contratos, só deve ocorrer após aprovação de órgãos reguladores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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