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UE aprovará oferta de US$1,9 bi da Universal pela EMI

Empresa se ofereceu para vender os direitos globais dos contratos de gravação e catálogos mais valiosos da EMI, segundo duas fontes familiarizadas com o acordo


	A Universal propôs vender grande parte da Parlophone, um dos ativos mais valiosos da EMI, que conta com direitos sobre artistas como Coldplay e Queen
 (Rodrigo Esper/Grudaemmim)

A Universal propôs vender grande parte da Parlophone, um dos ativos mais valiosos da EMI, que conta com direitos sobre artistas como Coldplay e Queen (Rodrigo Esper/Grudaemmim)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 09h58.

Bruxelas - Reguladores da União Europeia permitirão que o Universal Music Group prossiga com a aquisição da EMI por 1,9 bilhão de dólares, após a companhia se oferecer para vender os direitos globais dos contratos de gravação e catálogos mais valiosos da EMI, duas fontes familiarizadas com o acordo disseram na segunda-feira.

O vendedor da EMI, o Citigroup, adquiriu a companhia após o dono anterior, a Terra Firma, não pagar empréstimos devidos ao banco de investimentos.

Universal, que pertence ao grupo francês Vivendi, propôs em julho vender grande parte da Parlophone, um dos ativos mais valiosos da EMI, que conta com direitos sobre artistas como Coldplay e Queen, disse o presidente-executivo da EMI, Roger Faxon, à época.

O pacote de concessões inclui também o desinvestimento na EMI Classics, na Virgin Classics, as unidades da EMI na França, Bélgica, República Tcheca, Polônia, Portugal, Suécia e Noruega e as marcas da Universal Santuary, Co-Op e a unidade grega da Universal.

Essa oferta, que se refere apenas aos direitos europeus, foi feita depois de a Comissão Europeia advertir a Universal que sua proposta de acordo impediria a concorrência e que o grupo teria de reduzir sua participação no mercado para abaixo de 40 por cento.

A Universal, desde então, ampliou o alcance das concessões, após um teste de mercado feito pela Comissão, que atua como regulador de concorrência da União Europeia, disse uma das fontes.

"O tamanho das concessões deve ser global e não limitado à UE", disse a pessoa, que pediu para não ser identificada por causa da sensibilidade do assunto.

A Comissão Europeia não quis comentar. Ela estabeleceu um prazo até o dia 27 de setembro para definir a negociação.

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