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Uber vai além do transporte e lança app para desocupados

Empresa tenta diversificar sua gama de produtos em meio a batalhas judiciais por direitos trabalhistas e prejuízos bilionários

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UBER: somente no segundo trimestre de 2019 a companhia teve prejuízo de 5,2 bilhões de dólares  (Tyrone Siu/Reuters)

UBER: somente no segundo trimestre de 2019 a companhia teve prejuízo de 5,2 bilhões de dólares (Tyrone Siu/Reuters)

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Redação EXAME

Publicado em 4 de outubro de 2019 às, 06h28.

Última atualização em 4 de outubro de 2019 às, 06h45.

Depois dos motoristas particulares e dos entregadores de comida, a Uber quer conectar trabalhadores desocupados a vagas de emprego temporárias. Nesta sexta-feira 4, a empresa de transportes lança em Chicago a primeira versão de seu novo App, a Uber Works. A nova plataforma inicialmente restrita à cidade norte-americana será um teste da companhia que tenta diversificar seus negócios em meio a batalhas judiciais por direitos trabalhistas e prejuízos bilionários.

A ideia é que o novo aplicativo mostre aos usuários os turnos disponíveis em uma determinada área e ajude empresas com dificuldades para atender seus clientes durante o pico de demanda. A Uber Work poderá conectar, por exemplo, um cozinheiro e um restaurante para apenas algumas horas de trabalho. “A Uber Works tem um painel de vagas e conectamos os usuários diretamente com empresas para ajudá-las a preencher turnos vagos”, disse um porta-voz da Uber à agência Reuters. 

A mudança para diversificar seu modelo de negócio ocorre no momento em que as principais operações da Uber enfrentam forte concorrência na Ásia, enquanto a empresa dos Estados Unidos também sofre um escrutínio regulatório por classificar seus motoristas como contratados independentes.

Em setembro, a Uber perdeu uma guerra de braço com seus motoristas da Califórnia e sofreu um duro golpe que pode tomar proporções ainda maiores, dentro e fora dos EUA. O governador do estado, Gavin Newsom, sancionou uma polêmica lei que classifica trabalhadores terceirizados da Uber e de sua concorrente, a Lyft, como funcionários. A normativa  responde a críticas de que as empresas de transportes como a Uber negam direitos trabalhistas aos seus motoristas.

No começo do ano, quando esboçou seu prospecto de abertura de capital para a Comissão de Segurança e Câmbio dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), a Uber deixou claro que seu negócio “poderia ser adversamente afetado caso os motoristas fossem classificados como empregados, em vez de trabalhadores autônomos”.

Ainda não se sabe o tamanho do problema que leis como a aprovada na Califórnia podem causar para a Uber, mas somente no segundo trimestre de 2019 a companhia teve prejuízo de 5,2 bilhões de dólares (num número astronômico que inclui os custos para a abertura de capital). Com a Uber Works, a empresa que já perdeu 21% de valor de mercado desde que se lançou na bolsa espera ampliar seu alcance mirando trabalhadores autônomos. Não está muito claro o potencial do novo serviço de tirar a Uber do vermelho. 

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