São Paulo – O Uber acabou de inaugurar seu novo serviço, UberCOPTER, que une usuários a operadoras de táxi aéreo.
Inicialmente disponível apenas em São Paulo, o projeto piloto irá durar um mês. Durante esse período, a empresa irá testar o modelo, afinar a tecnologia e automatizar processos que ainda são feitos manualmente.
“Pedir um helicóptero será tão simples quanto apertar um botão”, afirmou Guilherme Telles, diretor geral do Uber no Brasil. “Queremos usar a plataforma de tecnologia para melhorar o trânsito e a vida nas cidades”, disse.
Os helicópteros transitarão entre cinco heliportos (Sheraton WTC, Blue Tree Faria Lima, Hangar ABC, Helicentro Morumbi e Hotel Transamérica) e quatro aeroportos (Guarulhos, Congonhas, Campo de Marte e Viracopos).
Será possível ir do hotel Blue Tree na Av. Faria Lima ao aeroporto de Guarulhos em apenas 12 minutos por R$ 271 por passageiro.
O trajeto entre o Hotel Transamérica ao Blue Tree sai por R$ 80 por passageiro e 25% desse valor fica com o Uber.
A empresa se conectou a três operadoras de táxi aéreo, que já são licenciadas e operam em conformidade com as normas da Anac: AirJet, Helimarte e UniAir.
A plataforma de tecnologia do UberCOPTER foi desenvolvida em parceria com a A³, startup de tecnologia do Grupo Airbus no Vale do Silício.
“Entramos no projeto porque buscamos modelos de negócio disruptivos”, afirmou Uma Subramanian, diretora de projetos especiais da A³.
Como funciona
O serviço estará disponível a partir das 14h de hoje, 13. A fase inicial de testes irá durar um mês. "É um projeto novo e muito complexo, vamos aprender muito durante este mês", afirmou Telles.
Para pedir um helicóptero, basta selecionar a opção UberCOPTER dentro do aplicativo. O usuário será direcionado para a plataforma externa feita pela A³ e deverá informar o número de passageiros e o peso de cada um.
Também deverá avisar se irá levar bagagens de mão de até 5kg ou malas de até 25kg. Saber o peso é primordial para programar o voo de acordo com as normas da Anac.
Será possível pedir o serviço de qualquer lugar de Campinas e da Grande São Paulo. Um UberBlack irá fazer o trajeto da localização inicial do passageiro até o heliponto mais perto e do local de destino até o local final.
Enquanto o valor da passagem de helicóptero é fixo, o preço do trajeto de carro varia.
O usuário irá receber mensagens de texto informando os dados do veículo que irá buscá-lo, quem deve procurar no hotel e para qual hangar deverá se dirigir.
A logística e comunicação entre a controladora de táxi aéreo, os bombeiros de cada heliponto e a recepção dos hotéis ainda é parcialmente feita por um concierge Uber durante o período de testes.
A ideia é que, com o desenvolvimento da plataforma, os processos sejam mais automatizados. Ainda não há uma estimativa da empresa de quantas pessoas irão usar o serviço.
Cidade pioneira
O Uber já havia feito um teste neste ano em Utah, nos Estados Unidos, durante um festival. Mas São Paulo foi escolhida como a cidade pioneira para o serviço por ter a melhor infraestrutura para voos de helicópteros.
“É a cidade perfeita para o serviço, pois tem a maior proporção entre helicópteros, helipontos e cidadãos e tem um controle aéreo próprio para voos de helicóptero”, diz Subramanian. "Queremos ajudar os operadores a voarem ainda mais”.
Realmente São Paulo é a cidade com maior frota do mundo, com cerca de 420 helicópteros e 400 helipontos.
De acordo com a executiva do Uber, os veículos passam muito tempo ociosos em solo, voando apenas 400 horas por ano, sendo que o potencial de voo é de 2.000 horas por ano.
Voar mais significaria diluir os custos fixos do transporte e democratizaria o uso. “São Paulo tem todos os ingredientes para o projeto ter mais chances de decolar”, afirmou Telles.
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1. Visionárias
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1/12 (Daniel Acker/Bloomberg)
São Paulo – A Fast Company divulgou sua famosa lista das empresas mais
inovadoras do mundo, aquelas que inovam na maneira de lidar com os negócios e influenciam novos comportamentos e tendências de mercado em todo mundo. O que surpreendeu neste ano é que a primeira do ranking não é o
Google,
Facebook, nem
Apple, mas também sabe lidar muito bem com tecnologia. A companhia de mídia BuzzFeed tem “uma capacidade quase profética para se reinventar”, justifica a publicação, que também incluiu na lista nomes como
Uber e
Netflix. A seguir confira quais são as 10 mais inovadoras de 2016, segundo a revista.
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2. BuzzFeed
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2/12 (Divulgação)
Criada em 2006, a empresa de mídia americana BuzzFeed é bem conhecida pelos seus conteúdos de gifs fofos de gatinhos e listas engraçadas. Mas o negócio, que já levantou 300 milhões de dólares desde janeiro deste ano, é bem mais que isso. Apontada como a mais inovadora do mundo pela Fast Company, em 2016, a empresa tem “uma capacidade quase profética para se reinventar e abundância de investimento externo”, aponta a publicação, o que dá a ela grandes chances de seguir para um IPO histórico – e um futuro muito promissor. Ela já conta com 11 edições, da Austrália ao México, e tem transferido sua habilidade de viralizar notícias para apostar em coberturas políticas profundas, notícias globais de grande repercussão e críticas bem embasadas. A mídia social é responsável por 75% de seu tráfego e, ciente disso, a empresa aposta em ferramentas próprias, como o Snapchat Discover, e o aumento de sua presença em vídeo.
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3. Facebook
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3/12 (Brendan McDermid/Reuters)
Quando foi criada pelos então amigos e estudantes de Harvard
Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Andrew McCollum, em 2004, o Facebook era uma rede social em que pessoas criavam perfis e postavam atualizações para amigos. Doze anos depois, tornou-se uma plataforma de publicidade robusta, que lidera iniciativas de acesso à Internet em países emergentes e se aventura em inteligência artificial e realidade virtual. Além de incrementar sua rede com um bilhão de novos usuários a cada dia, 800 milhões de pessoas usam seu aplicativo Messenger e outras 400 milhões foram acrescidas ao Instagram, desde sua compra, em 2012.
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4. CVS
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4/12 (GettyImages)
Enquanto concorrentes como a Walgreens fecham lojas, a CVC planeja como vai crescer cada vez mais – e dependendo cada vez menos das tradicionais vendas de medicamentos da rede. Rebatizada de CVS Caremark para CVC Healt, em 2014, ela conta com 10.000 lojas, com serviços que vão de farmácia, varejo, clínicas de saúde e até de um laboratório de inovação digital para criar formas de melhorar os cuidados com a saúde de forma inteligente. A companhia, segundo a Fast Company, vem mostrando que está atenda à transformação dos consumidores. Tanto que, além de incluir produtos saudáveis em suas gôndolas, proibiu cigarros em suas lojas e até criou um programa para os interessados em largar o vício.
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5. Uber
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5/12 (Charles Platiau / Reuters)
O Uber é hoje o pesadelo dos taxistas – e a startup mais valiosa do mundo, além da quarta empresa mais inovadora, de acordo com este ranking. Lançado em 2010, o aplicativo permite que usuários contratem serviços de motoristas com uma variedade grande de preços, que o fazem ser muitas vezes mais baratos que táxis. Em 2015, a companhia criou serviços corporativos, como o de mensageiro Rush e o pré-pago para participantes de eventos, UberEvents, ambos ainda não disponíveis no Brasil – iniciativas que contribuíram para que a empresa fosse avaliada em 50 bilhões de dólares. Mais valioso que isso, só os dados que estão em suas mãos. Tanto que a empresa traça hoje uma rota para poder rentabilizar isso da melhor forma. Apenas em 2014 o Uber realizou 140 milhões de transportes em 68 países. O plano é dobrar o número de corridas com a presença em mercados grandiosos. Para isso, 1 bilhão de dólares foram investidos pelo Uber na expansão do negócio na Índia e outros 1,2 bilhão de dólares foram aportados na China.
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6. Netflix
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6/12 (Victor J. Blue/Bloomberg)
A empresa de entretenimento americana começou como um serviço de DVD pelo correio, em 1997, e só dois anos depois começou seu modelo de assinatura atual, via streaming. Agora, conta com mais de 75 milhões de assinantes em 190 países. A maior parte dos programas de TV, filmes e documentários que disponibiliza são licenciados a partir de parceiros de distribuição e desde 2011 vem apostando em um conteúdo original. A ideia não é atingir todos os tipos de públicos, mas garantir o amor fiel de alguns nicho,s com opções de séries bem distintas – o sucesso de Orange is The New Black e House of Cards mostra como essa estratégia tem dado certo. Para este ano, o plano é lançar o equivalente a um filme novo por semana em conteúdo original.
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7. Amazon
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7/12 (Divulgação Amazon)
Fundada em 1994 pelo empresário Jeff Bezos, a Amazon é a maior varejista online dos Estados Unidos, com a venda dos produtos mais díspares possíveis, como conteúdo digital e materiais de limpeza em seu site, além de seu e-reader Kindle e computação em nuvem para empresas. A obsessão da companhia com eficiência e a adaptação do negócio para o futuro explica como ela agora entrega produtos em menos de uma hora nos Estados Unidos, com o serviço Prime, e planeja implantar sua própria frota de drones, com o Amazon Prime Air. A inovação também acontece do mundo virtual para o real. Em novembro, a companhia
abriu sua primeira loja física nos Estados Unidos.
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8. Apple
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8/12 (Reprodução/Apple)
Desde sua criação, em 1976, a Apple tem revolucionado a indústria de eletrônicos de consumo. A empresa ajudou a lançar a era do computador pessoal nos anos 1980 com o Macintosh a preços acessíveis; mudou a maneira das pessoas ouvirem música com o iPod e, mais tarde, o iTunes; e lançou o sistema iOS, base do smartphone mais popular do mundo. Hoje, ela segue com o poder de influenciar a tecnologia de consumo a nível mundial, com áreas de entretenimento que só crescem, com a Apple Música e Apple TV, além de invadir áreas distantes das suas origens, como as indústrias de carros e saúde. Como exemplo, em abril de 2015, a empresa anunciou um plano para construir 200 megawatts de projetos de energia solar na China, que vai produzir o suficiente para abastecer 265.000 casas por um ano.
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9. Google
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9/12 (Reuters/Peter Power)
Em oitavo lugar está a Aplhabet, criada em 2015 para abrigar o Google e todas as outras empresas baseadas em ideias futuristas do grupo, como a de carros sem motoristas. A empresa está sediada em Mountain View, Califórnia, e tem como presidente executivo o ex-CEO do Google, Eric Schmidt. Nem todos os seus negócios visionários irão vingar, aposta a Fast Company, mas “ suas ambições de crescimento de quase 20 anos é um modelo digno de estudo para pessoas que procuram criar grandes mudanças no mundo”.
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10. Black Lives Matter
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10/12 (GettyImages)
O novo lugar do ranking não é uma empresa, mas um movimento social que, de tão pautado e bem articulado, ganhou uma força monumental nos Estados Unidos. O “Black Lives Matter” (vidas negras importam, em tradução livre) começou em 2013, após a absolvição do vigilante George Zimmerman por matar Trayvon Martin, um jovem de 17 anos desarmado, que não havia cometido crime algum. A revolta com o caso ganhou tanta repercussão que reuniu, com uma bela ajuda das redes sociais, um grande grupo de novos e experientes ativistas em busca de debates e soluções para questões que impactam negativamente vida das pessoas negras. O grupo pautou os presidenciáveis democratas americanos Bernie Sanders, Hillary Clinton, e Martin O'Malley a abordarem a desigualdade racial, a violência policial e reforma da justiça penal em suas plataformas políticas.
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11. Taco Bell
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11/12 (Wikimedia Commons)
Como a KFC e o Pizza Hut, a rede Taco Bell pertence à Yum e atende 42 milhões de clientes por semana em cerca de 7.000 restaurante em todo o mundo. Fundada na Califórnia em 1962, a marca ganhou espaço no coração dos consumidores, graças às suas campanhas de publicidade populares e ao seu cardápio de inspiração mexicana. Sua presença nesta lista se deve a sua habilidade em lidar com as exigências dos novos consumidores – uma desenvoltura que outras grandes do setor ainda não conquistaram. Com prova, seu aplicativo foi baixado por 4,9 milhões de pessoas, pela facilidade de atendimento que proporciona. Tótens de touch screen para pedido em algumas de suas lojas, além de serviços destinados aos clientes que querem receber refeições em casa, têm impulsionado o negócio, que quer expandir suas lojas internacionais das atuais 280 para 1.000.
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12. Confira também
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12/12 (Steve Marcus/Reuters)