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Uber deve levar disputa com Colômbia para arbitragem internacional

A empresa disse que cálculos iniciais sugerem que os danos pela suspensão dos serviços no país passarão de 250 milhões de dólares

Uber: a empresa deixou a Colômbia na sexta-feira, depois que um tribunal decidiu em dezembro que a empresa violou as regras da concorrência e ordenou que parasse de operar (Luisa Gonzalez/Reuters)
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Reuters

Publicado em 3 de fevereiro de 2020 às 17h15.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2020 às 17h52.

Bogotá — A Uber disse ao governo colombiano que está considerando levar sua disputa com o país para arbitragem internacional, disse o gerente geral da empresa para a América Latina , George Gordon, à Reuters. A Uber disse que seus cálculos iniciais sugerem que os danos pela suspensão de seus serviços na Colômbia excederão 250 milhões de dólares.

A Uber deixou a Colômbia na sexta-feira, depois que um tribunal decidiu em dezembro que a empresa violou as regras da concorrência e ordenou que parasse de operar. Antes de sua partida, a Uber tinha 2,3 milhões de usuários ativos na quarta maior economia da América Latina, além de 88 mil motoristas.

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"Estamos considerando essa opção, bem como outros recursos legais (na Colômbia)", disse George Gordon, da Uber, em entrevista. Ele disse que o Uber quer voltar para a Colômbia, mas acrescentou que cabe ao governo encontrar uma solução.

"Queremos voltar, mas é uma questão de quando e como", disse ele. "Quando? O mais rápido possível. Como? Isso depende do governo. Eles poderiam resolver isso hoje, se quisessem."

"Em contraste com as medidas tomadas contra a Uber, outras empresas da Colômbia e de outros países não foram submetidas ao mesmo tratamento e continuam operando no país", afirmou a Uber. "Isso permitirá que nossos concorrentes aumentem sua participação de mercado na Colômbia às custas da Uber."

A Uber disse que as ações da Colômbia não forneceram o mesmo tratamento favorável concedido a outras empresas e que o país violou suas obrigações para com os investidores norte-americanos sob o acordo comercial.

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