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Uber demite 20 funcionários após investigação sobre assédios

Companhia também informou que aumentará a unidade de relações com funcionários a fim de investigar melhor denúncias

Uber: companhia investigou 215 queixas de assédio datando a partir de 2012 (Reuters/Lucy Nicholson/Reuters)
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Reuters

Publicado em 6 de junho de 2017 às 16h42.

Última atualização em 6 de junho de 2017 às 20h58.

San Francisco - O aplicativo de transporte compartilhado Uber Technologies informou nesta terça-feira que demitiu 20 pessoas e que está melhorando o treinamento de seus gerentes após uma investigação de um escritório de advocacia sobre alegações de assédio sexual, entre outras.

O Uber demitiu a equipe após relatório do escritório de advocacia Perkins Coie, contratado pelo Uber para analisar as alegações de assédio, discriminação, bullying e outras preocupações de funcionários.

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O escritório de advocacia tem trabalhado em paralelo com uma investigação mais ampla do ex-procurador-geral dos EUA, Eric Holder, em cultura e práticas de empresas.

O escritório, que tem trabalhado paralelamente em uma investigação mais ampla conduzida pelo ex-secretário de Justiça dos EUA Eric Holder, investigou 215 queixas de assédio datando desde 2012, disse a empresa aos funcionários.

Segundo o Uber, a companhia tomou medidas em 58 casos e decidiu que em 100 não seria necessária nenhuma ação.

Outras investigações estão em andamento.

Das 215 denúncias, 54 eram relacionadas a discriminação, 47 a assédio sexual, 45 a conduta não profissional, 33 a assédio moral e 36 a outras alegações.

A maioria das reclamações foram feitas por funcionários da sede do Uber em San Francisco.

A companhia, que vale 68 bilhões de dólares com base em sua mais recente rodada de financiamento, também informou que aumentará a unidade de relações com funcionários, a fim de investigar melhor denúncias, e que iria aumentar drasticamente o treinamento de gerentes, os quais na maioria são chefes pela primeira vez, disse uma pessoa a par do caso.

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