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Trump ataca a Huawei e seus fornecedores uma última vez

A ação contra a Huawei segue uma série de tentativas de enfraquecer a maior empresa de equipamentos de telecomunicações do mundo

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala durante um comício para contestar a certificação dos resultados das eleições presidenciais dos EUA em 2020 pelo Congresso dos EUA, em Washington, EUA, 6 de janeiro de 2021. (Jim Bourg/Reuters)
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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2021 às 16h11.

O governo Trump notificou na última semana alguns fornecedores da Huawei da revogação de suas licenças para vender à gigante chinesa de tecnologia e pretende rejeitar vários outros pedidos de fornecimento à produtora de equipamentos de telecomunicações, disseram pessoas com conhecimento do assunto à Reuters.

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A ação contra a Huawei - provavelmente a última do governo do presidente republicano Donald Trump - segue uma série de tentativas de enfraquecer a maior empresa de equipamentos de telecomunicações do mundo, que, segundo o governo, é uma ameaça à segurança nacional e interesses de política externa dos EUA.

As notificações chegam em meio a uma leva de ações dos EUA contra a China nos últimos dias do governo Trump. O democrata Joe Biden será empossado como presidente na quarta-feira.

Um porta-voz do Departamento de Comércio não respondeu imediatamente aos pedidos por comentários.

Num e-mail visto pela Reuters, a Associação da Indústria de Semicondutores afirmou que o Departamento de Comércio emitiu "intenções de negar um número significativo de pedidos de licenças de exportações para a Huawei e revogação de pelo menos uma das licenças emitidas anteriormente".

Fontes com conhecimento da situação, falando sob a condição de anonimato, disseram que houve mais de uma revogação.

O e-mail diz que as ações abrangem uma ampla gama de produtos da indústria de semicondutores e perguntou se as empresas receberam as notificações.

O e-mail notou que as empresas esperam há meses por decisões sobre as licenças e que, com menos de uma semana faltando para o atual governo, lidar com isso era um desafio.

Um porta-voz para o grupo de semicondutores não respondeu imediatamente ao pedido por comentário.

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