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Tribunal Supremo japonês rejeita recurso de Carlos Ghosn

Ghosn foi preso novamente na semana passada, menos de um mês depois ter sido libertado pelo mesmo tribunal após pagamento de fiança

Carlos Ghosn: novas acusações contra o brasileiro tratam de suposto desvio de parte dos de algumas transferências para Omã (Regis Duvignau/Reuters)

Carlos Ghosn: novas acusações contra o brasileiro tratam de suposto desvio de parte dos de algumas transferências para Omã (Regis Duvignau/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de abril de 2019 às 10h31.

Última atualização em 13 de abril de 2019 às 10h31.

Tóquio - O Tribunal Supremo do Japão rejeitou a apelação especial apresentada pela defesa do ex-presidente da Nissan Motor e Renault, o brasileiro Carlos Ghosn, pela sua nova detenção, revelaram neste sábado fontes conhecedoras da decisão, à agência japonesa "Kyodo".

Os advogados do empresário fizeram, na última quarta-feira, esta apelação, que permite pular instâncias intermédias e comparecer diretamente à máxima autoridade judicial do país, depois que o Tribunal de distrito de Tóquio, que instrui o caso, aprovasse a nova detenção de Ghosn quando ele estava em liberdade após pagamento de fiança.

A decisão do Supremo, da qual não outro detalhe foi revelado, é conhecida no dia seguinte que o tribunal encarregado do caso desse sinal verde para prolongar a prisão provisória do executivo até o dia 22 deste mês, com o objetivo de investigar as novas acusações.

Ghosn foi preso novamente na semana passada, menos de um mês depois ter sido libertado pelo mesmo tribunal após pagamento de fiança, depois de novas acusações da promotoria contra o brasileiro, pelo suposto desvio de parte dos fundos de algumas transferências para uma distribuidora de Omã.

Ele foi detido pela primeira vez no dia 19 de novembro de 2018, acusado de ter ocultado das autoridades financeiras japonesas compensações milionárias supostamente acordadas com a Nissan.

Ghosn nega todas as acusações e sustenta que elas são "um complô" contra ele tramado por executivos da Nissan, segundo disse em mensagem de vídeo divulgada pelos seus advogados. EFE

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