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Transpetro diz que Mauá será multado por atraso em navio

Subsidiária da Petrobras tem acordo de R$ 188 milhões com o estaleiro, que atrasou na entrega do navio Rômulo Almeida

Construção de navio para a Transpetro no Estaleiro Mauá: io petroleiro Zumbi dos Palmares deve ser entregue em abril (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 15h39.

Rio - O presidente da Petrobras Transporte (Transpetro), Sérgio Machado, anunciou que o Estaleiro Mauá será multado por entregar com três meses de atraso o navio de produtos Rômulo Almeida, incorporado na quarta-feira (16) à frota da subsidiária da Petrobras . O valor da multa só será definido após a análise pela Transpetro das justificativas do estaleiro.

Os atrasos na entrega das embarcações contratadas pela Transpetro têm sido habituais. O petroleiro Zumbi dos Palmares deveria estar navegando desde dezembro passado. O novo prazo, segundo Machado, é abril deste ano. Ele disse que também será aplicada multa no estaleiro construtor, o Atlântico Sul (Pernambuco), já punido pelos dois anos de atraso na entrega do petroleiro João Candido.

Após a solenidade de recebimento do Rômulo Almeida, realizada na sede do Mauá, em Niterói (cidade na região metropolitana do Rio), Machado disse que o comunicado da multa foi apresentado nesta quinta-feira e que o estaleiro tem 30 dias para apresentar explicações.

O presidente da Transpetro procurou minimizar a importância da multa. Preferiu destacar a importância da entrega do navio, que nesta quinta mesmo zarpou com uma carga de nafta petroquímica rumo ao Terminal de Madre de Deus, na Bahia.

"Esse navio representa o que a gente viu na solenidade. São brasileiros alegres, brasileiros que antes se aglomeravam na porta da fábrica, na porta dos estaleiros para tentar uma vaga, para ver se essa porta se abria para ele ter emprego. Agora estão aqui juntos vendo esse navio ser lançado. É emprego, é renda, é transformação de vida", disse Machado.

De acordo com o presidente da Transpetro, o contrato com o Estaleiro Mauá, de R$ 188 milhões, foi cumprido sem a necessidade de pagamentos adicionais.


"Atrasou a entrega porque está em um processo de desenvolvimento da indústria. (...) Vamos continuar trabalhando para cada vez mais poder diminuir esse processo, com aumento da produtividade. (...) O importante é que este navio, o terceiro que sai daqui, não teve nenhum adicional de contrato, está saindo pelo preço que foi contratado", disse Machado.

O executivo buscou comparar a situação atual da indústria naval brasileira com os primórdios da construção de grandes embarcações na Ásia.

"A Coreia, para se ter uma ideia, levou 30 anos (para atingir um nível de excelência). Os dois primeiros navios fabricados pela Hyundai, o maior estaleiro do mundo, não foram aceitos pelo cliente porque não performaram em termos de qualidade. No Brasil, não tivemos esse problema. Estamos avançando, o tempo (dos atrasos) está reduzindo", disse.

Comandado por duas mulheres (a comandante Hildelene Bahia e a imediato Vanessa Cunha), o Rômulo Almeida é a quarta embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) a ser incorporada pela Transpetro. O navio tem capacidade para transportar 56 milhões de litros de derivados de petróleo. Mede 183 metros e pesa 48 mil toneladas.

O Mauá não fez comentários nem sobre a multa nem sobre o atraso na entrega da embarcação.

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Rio - O presidente da Petrobras Transporte (Transpetro), Sérgio Machado, anunciou que o Estaleiro Mauá será multado por entregar com três meses de atraso o navio de produtos Rômulo Almeida, incorporado na quarta-feira (16) à frota da subsidiária da Petrobras . O valor da multa só será definido após a análise pela Transpetro das justificativas do estaleiro.

Os atrasos na entrega das embarcações contratadas pela Transpetro têm sido habituais. O petroleiro Zumbi dos Palmares deveria estar navegando desde dezembro passado. O novo prazo, segundo Machado, é abril deste ano. Ele disse que também será aplicada multa no estaleiro construtor, o Atlântico Sul (Pernambuco), já punido pelos dois anos de atraso na entrega do petroleiro João Candido.

Após a solenidade de recebimento do Rômulo Almeida, realizada na sede do Mauá, em Niterói (cidade na região metropolitana do Rio), Machado disse que o comunicado da multa foi apresentado nesta quinta-feira e que o estaleiro tem 30 dias para apresentar explicações.

O presidente da Transpetro procurou minimizar a importância da multa. Preferiu destacar a importância da entrega do navio, que nesta quinta mesmo zarpou com uma carga de nafta petroquímica rumo ao Terminal de Madre de Deus, na Bahia.

"Esse navio representa o que a gente viu na solenidade. São brasileiros alegres, brasileiros que antes se aglomeravam na porta da fábrica, na porta dos estaleiros para tentar uma vaga, para ver se essa porta se abria para ele ter emprego. Agora estão aqui juntos vendo esse navio ser lançado. É emprego, é renda, é transformação de vida", disse Machado.

De acordo com o presidente da Transpetro, o contrato com o Estaleiro Mauá, de R$ 188 milhões, foi cumprido sem a necessidade de pagamentos adicionais.


"Atrasou a entrega porque está em um processo de desenvolvimento da indústria. (...) Vamos continuar trabalhando para cada vez mais poder diminuir esse processo, com aumento da produtividade. (...) O importante é que este navio, o terceiro que sai daqui, não teve nenhum adicional de contrato, está saindo pelo preço que foi contratado", disse Machado.

O executivo buscou comparar a situação atual da indústria naval brasileira com os primórdios da construção de grandes embarcações na Ásia.

"A Coreia, para se ter uma ideia, levou 30 anos (para atingir um nível de excelência). Os dois primeiros navios fabricados pela Hyundai, o maior estaleiro do mundo, não foram aceitos pelo cliente porque não performaram em termos de qualidade. No Brasil, não tivemos esse problema. Estamos avançando, o tempo (dos atrasos) está reduzindo", disse.

Comandado por duas mulheres (a comandante Hildelene Bahia e a imediato Vanessa Cunha), o Rômulo Almeida é a quarta embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) a ser incorporada pela Transpetro. O navio tem capacidade para transportar 56 milhões de litros de derivados de petróleo. Mede 183 metros e pesa 48 mil toneladas.

O Mauá não fez comentários nem sobre a multa nem sobre o atraso na entrega da embarcação.

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