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Tractebel reverte resultado e fecha 2003 com lucro de R$ 517,2 milhões

A Tractebel Energia, maior empresa privada de geração de energia do país, reverteu o resultado negativo de 2002 e conseguiu um lucro líquido de 517,2 milhões de reais em 2003. No ano anterior, a empresa registrou um prejuízo de 183,5 milhões. Segundo o diretor financeiro da empresa, Marc Verstraete, contribuíram para esse resultado a venda […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2012 às 18h29.

A Tractebel Energia, maior empresa privada de geração de energia do país, reverteu o resultado negativo de 2002 e conseguiu um lucro líquido de 517,2 milhões de reais em 2003. No ano anterior, a empresa registrou um prejuízo de 183,5 milhões.

Segundo o diretor financeiro da empresa, Marc Verstraete, contribuíram para esse resultado a venda de energia para novos empreendimentos, como Cana Brava e Machadinho, que operavam parcialmente em 2002; a venda da energia liberada dos contratos iniciais; ganho cambial com a valorização do real frenet ao dólar, e controle dos custos.

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O presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres, disse que o resultado decorreu da crença do Grupo Tractebel/Suez no país que investiu em novas usinas. Desde a privatização, em 1998, foram investidos mais de 2,2 bilhões de reais a preços de dezembro de 2003, diz Zaroni. Além disso, a Tractebel buscou firmar contratos de longo prazo e fechou o ano com uma carteira de vendas a consumidores finais de mais de 500MW médios para 2004.

Para este ano, estão previstos investimentos na melhoria do parque gerador, especialmente na reforma dos geradores da usina hidrelétrica Salto Osório (PR). "O principal desafio", diz o comunicado da empresa, "será a definição de estratégias para adaptação ao novo modelo do setor elétrico, em fase final de aprovação". Na semana passada, Zaroni afirmou que a empresa pretende suspender os investimentos no Brasil se o novomodelo para o setor elétrico for aprovado pelo Congresso Nacional. Em entrevista ao Portal EXAME, disse: "As mudanças propostas alteram a lógica econômica prevista anteriormente e entendo isso como quebra de contrato."

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