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Trabalhadores da GM falam em greve no interior de SP

Sindicato convocou os trabalhadores da General Motors para discutir estratégias e se contrapor à proposta da empresa, que não quer aumentar os salários

GM também quebrou algumas cláusulas sociais acordadas em anos anteriores (Marcio Fernandes/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 20h41.

Taubaté - Em São José dos Campos, a 120 quilômetros de São Paulo, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos convocou os trabalhadores da General Motors para uma reunião na tarde de ontem para discutir estratégias e se contrapor à proposta da empresa, de zero de aumento nos salários e quebra de algumas cláusulas sociais acordadas em anos anteriores.

Os trabalhadores decidiram intensificar a mobilização e podem atrasar a produção nesta semana, com a realização de assembleias mais longas. Eles também apontam para a possibilidade de greve na primeira quinzena de setembro, data-base da categoria, caso persista o impasse. "A proposta da GM é uma provocação à categoria. Não vamos nem colocá-la à apreciação dos trabalhadores", disse Luiz Carlos Prates, o Mancha, secretário executivo da CCS/Conlutas, central à qual está filiado o sindicato.

Contraria à proposta das demais montadoras, aprovada na manhã de domingo em Taubaté, no ABC e em São Carlos, que prevê aumento real de 2,25%, mais reposição da inflação de 7,26%, com piso de R$ 1,5 mil, e aumento da licença maternidade de 120 para 180 dias, a GM alega problemas com a crise e a necessidade de manter a competitividade para negar o aumento real aos trabalhadores.

Na semana passada, a direção da General Motors enviou ao Sindicato um documento que chamou de Pauta Empresarial para a Campanha Salarial, com 25 itens. Entre eles, oferta de aumento real zero para os salários, congelamento do piso e o fim da garantia de estabilidade para portadores de doenças profissionais. O acordo feito pelos sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi criticado por Mancha. "Eles se precipitaram e fizeram um acordo pior que no ano passado." Novas negociações estão marcadas para esta semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os trabalhadores decidiram intensificar a mobilização e podem atrasar a produção nesta semana, com a realização de assembleias mais longas. Eles também apontam para a possibilidade de greve na primeira quinzena de setembro, data-base da categoria, caso persista o impasse. "A proposta da GM é uma provocação à categoria. Não vamos nem colocá-la à apreciação dos trabalhadores", disse Luiz Carlos Prates, o Mancha, secretário executivo da CCS/Conlutas, central à qual está filiado o sindicato.

Contraria à proposta das demais montadoras, aprovada na manhã de domingo em Taubaté, no ABC e em São Carlos, que prevê aumento real de 2,25%, mais reposição da inflação de 7,26%, com piso de R$ 1,5 mil, e aumento da licença maternidade de 120 para 180 dias, a GM alega problemas com a crise e a necessidade de manter a competitividade para negar o aumento real aos trabalhadores.

Na semana passada, a direção da General Motors enviou ao Sindicato um documento que chamou de Pauta Empresarial para a Campanha Salarial, com 25 itens. Entre eles, oferta de aumento real zero para os salários, congelamento do piso e o fim da garantia de estabilidade para portadores de doenças profissionais. O acordo feito pelos sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi criticado por Mancha. "Eles se precipitaram e fizeram um acordo pior que no ano passado." Novas negociações estão marcadas para esta semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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