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Toyota vê crescimento do setor nos EUA perder força em 2014

Presidente-executivo da Toyota para a América do Norte, Jim Lentz, disse que espera que o total de 2014 fique perto de 16 milhões de automóveis


	Logomarca da Toyota Motors: "veremos uma redução desse crescimento ao longo do tempo pois muito da demanda represada que havia foi suprida", disse vice-presidente
 (Toshifumi Kitamura/AFP)

Logomarca da Toyota Motors: "veremos uma redução desse crescimento ao longo do tempo pois muito da demanda represada que havia foi suprida", disse vice-presidente (Toshifumi Kitamura/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 07h58.

Los Angeles - A indústria automotiva dos Estados Unidos passará à marcha lenta em 2014 com menos compradores substituindo veículos usados e o crescimento caindo à metade da taxa deste ano, disse o vice-presidente das operações norte-americanas da Toyota.

Embora as vendas do setor nos EUA devem crescer em 1 milhão de veículos, para 15,5 milhões de unidades neste ano, o presidente-executivo da Toyota para a América do Norte, Jim Lentz, disse que espera que o total de 2014 fique perto de 16 milhões de automóveis.

"Se eu acho que nós vamos crescer outro milhão no ano que vem? Acho que não", disse Lentz em uma entrevista no Salão do Automóvel de Los Angeles. "Veremos uma redução desse crescimento ao longo do tempo pois muito da demanda represada que havia foi suprida." Além de novos veículos e taxas de juros mais baixas, Lentz, como muitos executivos do setor, atribuem o crescimento deste ano à necessidade dos consumidores de substituir veículos que têm hoje em média mais de 11 anos de uso, um recorde.

Embora a empresa ainda não tenha finalizado sua previsão para as vendas totais no mercado dos Estados Unidos em 2014, Lentz disse que o consenso geral era de cerca de 16 milhões de unidades, e a estimativa da Toyota ficará perto deste total.

Lentz disse esperar que a demanda acumulada para veículos, excluindo-se caminhonetes, seja reduzida no ano que vem. A demanda por caminhonetes permanecerá forte pois está vinculada aos mercados imobiliário e de construção, que se recuperam, e a idade média destes veículos continua muito alta.

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