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Toyota põe estrangeiros em círculo interno visando expansão

Para abordar seus pontos fracos, incluindo um estilo de gestão insular, a gigante corporativa japonesa trouxe um time de fora para seu círculo interno

A Toyota tem apenas um estrangeiro no seu conselho de 16 pessoas, apesar do exterior responder por 75% das vendas da empresa (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 13h33.

Nagoia - Mark Hogan, ex-executivo da General Motors, diz ter muitas vezes repreendido a Toyota por sua fraqueza nos mercados de rápido crescimento Brasil e Argentina, apesar da empresa ter alcançado o primeiro lugar do pódio na indústria global.

Para abordar seus pontos fracos, incluindo um estilo de gestão insular, a gigante corporativa japonesa trouxe um time de fora - incluindo Hogan - para seu círculo interno, e colocou um estrangeiro no controle de suas operações na América Latina, bem como em vários outros mercados no exterior.

Com 62 anos, Hogan foi um dos três primeiro membros independentes a serem nomeados para o conselho da empresa em junho --o que acontece pela primeira vez em 76 anos de história da companhia, sendo apenas a segunda vez que um executivo não-japonês serve ao conselho.

A Toyota tem apenas um estrangeiro no seu conselho de 16 pessoas, apesar do exterior responder por 75 por cento das vendas da empresa.

O grupo Toyota tem mais espaço para crescer fora de casa, como sugere a repreensão de Hogan sobre a atuação da empresa na América Latina, e novos mercados serão a chave para montadora atingir metas de crescimento, incluindo a venda recorde de 9,91 milhões de veículos no mundo em 2013.

O mercado de automóveis do Brasil mais do que dobrou desde 2005 e é agora o quarto maior do mundo, mas a participação de mercado da Toyota tem ficado estagnada em torno de 3 por cento no país, em comparação à participação de quase 15 por cento nos Estados Unidos.

"(Esse foi) um dos poucos pontos fracos da Toyota no passado, ter sido bastante metódica, num lento processo de tomada de decisões que eventualmente acabava acontecendo aqui no Japão, independente de quão global fossem", disse Hogan a repórteres em coletiva nesta terça-feira, em Nagoia.

Hogan afirmou que, além de proporcionar perspectivas objetivas vindas de fora para as discussões do conselho, ele foi convidado por Akio Toyoda, presidente da companhia, a ajudar na expansão da empresa na América Latina, aconselhando o executivo estrangeiro recentemente nomeado para supervisionar a região.

Hogan já havia trabalhado em uma joint venture da Toyota com a General Motors na Califórnia, durante seu tempo na GM.

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Nagoia - Mark Hogan, ex-executivo da General Motors, diz ter muitas vezes repreendido a Toyota por sua fraqueza nos mercados de rápido crescimento Brasil e Argentina, apesar da empresa ter alcançado o primeiro lugar do pódio na indústria global.

Para abordar seus pontos fracos, incluindo um estilo de gestão insular, a gigante corporativa japonesa trouxe um time de fora - incluindo Hogan - para seu círculo interno, e colocou um estrangeiro no controle de suas operações na América Latina, bem como em vários outros mercados no exterior.

Com 62 anos, Hogan foi um dos três primeiro membros independentes a serem nomeados para o conselho da empresa em junho --o que acontece pela primeira vez em 76 anos de história da companhia, sendo apenas a segunda vez que um executivo não-japonês serve ao conselho.

A Toyota tem apenas um estrangeiro no seu conselho de 16 pessoas, apesar do exterior responder por 75 por cento das vendas da empresa.

O grupo Toyota tem mais espaço para crescer fora de casa, como sugere a repreensão de Hogan sobre a atuação da empresa na América Latina, e novos mercados serão a chave para montadora atingir metas de crescimento, incluindo a venda recorde de 9,91 milhões de veículos no mundo em 2013.

O mercado de automóveis do Brasil mais do que dobrou desde 2005 e é agora o quarto maior do mundo, mas a participação de mercado da Toyota tem ficado estagnada em torno de 3 por cento no país, em comparação à participação de quase 15 por cento nos Estados Unidos.

"(Esse foi) um dos poucos pontos fracos da Toyota no passado, ter sido bastante metódica, num lento processo de tomada de decisões que eventualmente acabava acontecendo aqui no Japão, independente de quão global fossem", disse Hogan a repórteres em coletiva nesta terça-feira, em Nagoia.

Hogan afirmou que, além de proporcionar perspectivas objetivas vindas de fora para as discussões do conselho, ele foi convidado por Akio Toyoda, presidente da companhia, a ajudar na expansão da empresa na América Latina, aconselhando o executivo estrangeiro recentemente nomeado para supervisionar a região.

Hogan já havia trabalhado em uma joint venture da Toyota com a General Motors na Califórnia, durante seu tempo na GM.

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