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Toshiba fecha venda de unidade de chips por US$ 18 bilhões

Toshiba vendeu todas as suas ações na Toshiba Memory para um consórcio criado para a realização da operação

Toshiba terá que enfrentar agora a oposição da empresa americana Western Digital, que entrou na justiça para impedir a venda (Yuriko Nakao/Reuters)
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Reuters

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 09h42.

Última atualização em 28 de setembro de 2017 às 09h55.

A japonesa Toshiba Corp disse nesta quinta-feira que assinou um acordo de 18 bilhões de dólares para vender sua unidade de chips para um consórcio liderado pelo Bain Capital, superando um grande obstáculo em sua busca por fundos para evitar uma potencial saída da bolsa.

Mas em um sinal desfavorável, uma coletiva de imprensasobre o acordo em Tóquio foi cancelada, com o Bain Capital dizendo que o consórcio não conseguiu chegar a um consenso sobre como informar os meios de comunicação. O cancelamento da entrevista reforça os temores de que o consórcio de 8 membros engloba muitos interesses concorrentes para que funcione bem.

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A venda da unidade - a segunda maior produtora mundial de chips NAND - foi acordada na semana passada após um processo tortuoso, mas a assinatura foi adiada porque a Appleexigiu novos termos sobre o fornecimento de chips, disseram fontes familiarizadas com o assunto .

"Este consórcio tem tantos membros que será difícil chegar a um consenso e concordar sobre quem vai tomar a iniciativa", disse Hideki Yasuda no Ace Research Institute, mas acrescentou que, se a venda for concluída com sucesso, isso reduzirá muitos riscos para a Toshiba.

Embora a coletiva de imprensa tenha sido cancelada apenas alguns minutos antes de começar, o chefe do Bain Capital no Japão, Yuji Sugimoto, disse que os desentendimentos sobre o evento não influenciaram o contrato. Ele não revelou quais membros se opuseram à coletiva de imprensa.

O acordo, que ainda precisa superar questões legais, permitirá que a Toshiba reinvista na unidade e, junto com a Hoya, fabricante de peças para dispositivos de chips, as empresas japonesas deterão mais de 50 por cento do negócio - um desejo fundamental do governo japonês.

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