TIM propõe reforma de estatuto e comitê de auditoria
Decisão ocorre em meio às especulações do mercado sobre a possibilidade de venda da companhia
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2013 às 07h14.
São Paulo - A operadora de telecomunicações TIM decidiu propor aos acionistas o reforço de sua governança corporativa com a criação de um comitê de auditoria estatutário com membros independentes e nomeados pelo Conselho de Administração da companhia.
A decisão ocorre em meio às especulações do mercado sobre a possibilidade de venda da companhia depois que a espanhola Telefónica fez acordo para assumir gradualmente o controle sobre a holding controladora da Telecom Italia, que, por sua vez, detém a operadora brasileira.
Segundo a proposta da diretoria da TIM, o comitê de auditoria estatutário terá entre as funções "aferir a equitatividade de todas as contratações da companhia ou suas controladas envolvendo partes relacionadas".
Ainda segundo a diretoria da TIM "a proposta está em linha com as principais recomendações dos códigos de governança corporativa, e busca tornar ainda mais rigorosos e efetivos os controles sobre transações dessa natureza, em prol da transparência exigida pelos investidores".
O comitê atuará no âmbito da administração e serve ao Conselho de Administração, para suportar e assessorar suas responsabilidades de supervisão e monitoria, de acordo com a proposta.
O grupo funcionará em paralelo com o Conselho Fiscal da companhia, que exerce a função de fiscal para o acionista e presta contas à assembleia geral de investidores.
Além da criação do comitê, a proposta inclui alterações no estatuto social da TIM. Entre as mudanças está a que permite que a assembleia geral de acionistas seja comandada também pelo presidente do Conselho de Administração. Atualmente, a assembleia pode ser chefiada apenas pelo presidente-executivo da empresa ou procurador por ele designado.
Além disso, a proposta prevê aumento no número de diretores, passando de 2 a 9 para 2 a 12 membros.
A assembleia extraordinária para votação da proposta foi marcada para 12 de dezembro, no Rio de Janeiro.
São Paulo - A operadora de telecomunicações TIM decidiu propor aos acionistas o reforço de sua governança corporativa com a criação de um comitê de auditoria estatutário com membros independentes e nomeados pelo Conselho de Administração da companhia.
A decisão ocorre em meio às especulações do mercado sobre a possibilidade de venda da companhia depois que a espanhola Telefónica fez acordo para assumir gradualmente o controle sobre a holding controladora da Telecom Italia, que, por sua vez, detém a operadora brasileira.
Segundo a proposta da diretoria da TIM, o comitê de auditoria estatutário terá entre as funções "aferir a equitatividade de todas as contratações da companhia ou suas controladas envolvendo partes relacionadas".
Ainda segundo a diretoria da TIM "a proposta está em linha com as principais recomendações dos códigos de governança corporativa, e busca tornar ainda mais rigorosos e efetivos os controles sobre transações dessa natureza, em prol da transparência exigida pelos investidores".
O comitê atuará no âmbito da administração e serve ao Conselho de Administração, para suportar e assessorar suas responsabilidades de supervisão e monitoria, de acordo com a proposta.
O grupo funcionará em paralelo com o Conselho Fiscal da companhia, que exerce a função de fiscal para o acionista e presta contas à assembleia geral de investidores.
Além da criação do comitê, a proposta inclui alterações no estatuto social da TIM. Entre as mudanças está a que permite que a assembleia geral de acionistas seja comandada também pelo presidente do Conselho de Administração. Atualmente, a assembleia pode ser chefiada apenas pelo presidente-executivo da empresa ou procurador por ele designado.
Além disso, a proposta prevê aumento no número de diretores, passando de 2 a 9 para 2 a 12 membros.
A assembleia extraordinária para votação da proposta foi marcada para 12 de dezembro, no Rio de Janeiro.