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TIM e Oi reduzem tarifa para evitar troca de chip

A decisão tomada pelas duas operadoras tem como reflexo a redução da tarifa de interconexão (VU-M) promovida pela Agência Nacional de Telecomunicações


	Fachada de uma loja da TIM: a partir de fevereiro de 2016, essa tarifa, hoje em R$ 0,16, passará a R$ 0,10. Em 2017, cairá a R$ 0,05. O valor é cobrado nas ligações entre operadoras diferentes
 (Pilar Olivares)

Fachada de uma loja da TIM: a partir de fevereiro de 2016, essa tarifa, hoje em R$ 0,16, passará a R$ 0,10. Em 2017, cairá a R$ 0,05. O valor é cobrado nas ligações entre operadoras diferentes (Pilar Olivares)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 09h26.

Rio - Menos de uma semana depois de a TIM anunciar a redução de preços de ligação para operadoras concorrentes, a Oi comunicou na terça-feira, 3, a reformulação de seus planos de voz, igualando tarifas nas categorias pré e pós-pagos.

A decisão tomada pelas duas operadoras tem como reflexo a redução da tarifa de interconexão (VU-M) promovida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A partir de fevereiro de 2016, essa tarifa, hoje em R$ 0,16, passará a R$ 0,10. Em 2017, cairá a R$ 0,05. O valor é cobrado nas ligações entre operadoras diferentes.

A crise econômica acelerou o movimento das empresas, uma vez que os usuários buscam reduzir seus custos. As operadoras também querem inibir a troca de chips que permite ligações mais baratas.

No caso da Oi, a nova tarifa das chamadas, R$ 0,30 por minuto, representa uma queda de 80% em alguns casos - o que a companhia espera compensar com a expansão de sua base de clientes. A estratégia inclui ainda pacotes com quantidades preestabelecidas de minutos e dados móveis.

As novas ofertas da Oi incluem planos pré-pagos diários, semanais e mensais.

O valor médio da ligação entre usuários de operadoras diferentes era de R$ 1,50, 40 vezes mais caro que uma chamada de TIM para TIM, por exemplo.

A TIM ampliou a oferta de dados nos pacotes e acabou com as tarifas de roaming (DDD) nacional para planos pós-pagos. "Terá uma disputa por quem consolida esse mercado", diz o presidente da TIM, Rodrigo Abreu.

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