A difícil tarefa de Tim Cook de substituir Steve Jobs na Apple
Cook não só deve manter os lucros da empresa, ser capaz de continuar inovando, como também deverá estar à altura do discurso contagiante de Jobs
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2011 às 10h54.
Redação Central - Tim Cook, um homem tranquilo, especialista em operações e trabalhador incansável, recebeu a atenção dos holofotes do mundo todo na quarta-feira, ao ser designado novo chefe-executivo da Apple, após a renúncia do carismático Steve Jobs.
Cook, mão direita de Jobs, tem uma árdua lista de tarefas pela frente: não só deve manter os lucros da empresa, ser capaz de continuar inovando e surpreendendo os consumidores e, como também deverá estar à altura do discurso contagiante e motivador do cofundador da empresa. Afinal, a Apple e Steve Jobs são um só.
O conselho de administração da companhia divulgou na quarta-feira a carta de despedida, na qual recomendava "encarecidamente" Cook como seu sucessor, e nomeava então o executivo como novo CEO.
"O conselho está plenamente convencido que Tim é a pessoa adequada para ser nosso novo chefe-executivo. (...) Seus 13 anos a serviço da Apple foram marcados por sua excepcional atuação e demonstrou um talento extraordinário e bom critério em tudo o que fez", dizia o principal órgão do Governo da empresa de Cupertino em um comunicado.
A companhia deve mostrar-se unida no apoio a Cook com o objetivo de acalmar os investidores, que temem que com a saída de Jobs caia a qualidade dos novos produtos assim como sua capacidade para criar novas tendências tecnológicas.
Na prática, Cook comandou a Apple desde janeiro, quando Jobs anunciou uma dispensa médica por tempo indefinido. Também esteve brevemente à frente em 2004 e 2009, mas a última palavra nas decisões ainda era de Jobs.
A partir de agora, Cook já não está mais sob a asa do mentor e terá que provar o que aprendeu a seu lado. Tarefa que não será fácil, já que tanto investidores como consumidores, estarão acompanhando de perto seus movimentos.
A curto prazo tem o êxito garantido com lançamentos previstos como o iPhone 5, a nova versão do sistema operacional iOS e iPad 3, no entanto, o gerente terá que manter a marca registrada da inovação de produto e de design.
"Acredito que os dias mais promissores e inovadores da Apple estão por vir", incentivava Jobs, em sua carta de despedida.
Timothy D. Cook nasceu em 1960 no Alabama e é engenheiro industrial. Chegou na Apple há 13 anos e foi o responsável de operações e vendas globais e previamente dirigiu a divisão da Macintosh e desempenhou um papel fundamental nas relações com as provedores e distribuidores que comercializavam os produtos da companhia no contexto de um mercado cada vez maior.
Há anos, compatibiliza sua função na companhia com sua atuação no conselho de administração da Nike. Antes de aterrissar na Apple, Cook foi vice-presidente corporativo da Compaq, chefe de operações da divisão de distribuição da Intelligent Electronics e passou 12 anos na IBM.
Redação Central - Tim Cook, um homem tranquilo, especialista em operações e trabalhador incansável, recebeu a atenção dos holofotes do mundo todo na quarta-feira, ao ser designado novo chefe-executivo da Apple, após a renúncia do carismático Steve Jobs.
Cook, mão direita de Jobs, tem uma árdua lista de tarefas pela frente: não só deve manter os lucros da empresa, ser capaz de continuar inovando e surpreendendo os consumidores e, como também deverá estar à altura do discurso contagiante e motivador do cofundador da empresa. Afinal, a Apple e Steve Jobs são um só.
O conselho de administração da companhia divulgou na quarta-feira a carta de despedida, na qual recomendava "encarecidamente" Cook como seu sucessor, e nomeava então o executivo como novo CEO.
"O conselho está plenamente convencido que Tim é a pessoa adequada para ser nosso novo chefe-executivo. (...) Seus 13 anos a serviço da Apple foram marcados por sua excepcional atuação e demonstrou um talento extraordinário e bom critério em tudo o que fez", dizia o principal órgão do Governo da empresa de Cupertino em um comunicado.
A companhia deve mostrar-se unida no apoio a Cook com o objetivo de acalmar os investidores, que temem que com a saída de Jobs caia a qualidade dos novos produtos assim como sua capacidade para criar novas tendências tecnológicas.
Na prática, Cook comandou a Apple desde janeiro, quando Jobs anunciou uma dispensa médica por tempo indefinido. Também esteve brevemente à frente em 2004 e 2009, mas a última palavra nas decisões ainda era de Jobs.
A partir de agora, Cook já não está mais sob a asa do mentor e terá que provar o que aprendeu a seu lado. Tarefa que não será fácil, já que tanto investidores como consumidores, estarão acompanhando de perto seus movimentos.
A curto prazo tem o êxito garantido com lançamentos previstos como o iPhone 5, a nova versão do sistema operacional iOS e iPad 3, no entanto, o gerente terá que manter a marca registrada da inovação de produto e de design.
"Acredito que os dias mais promissores e inovadores da Apple estão por vir", incentivava Jobs, em sua carta de despedida.
Timothy D. Cook nasceu em 1960 no Alabama e é engenheiro industrial. Chegou na Apple há 13 anos e foi o responsável de operações e vendas globais e previamente dirigiu a divisão da Macintosh e desempenhou um papel fundamental nas relações com as provedores e distribuidores que comercializavam os produtos da companhia no contexto de um mercado cada vez maior.
Há anos, compatibiliza sua função na companhia com sua atuação no conselho de administração da Nike. Antes de aterrissar na Apple, Cook foi vice-presidente corporativo da Compaq, chefe de operações da divisão de distribuição da Intelligent Electronics e passou 12 anos na IBM.